Blas Rolón fala do 12ª Internacional dos Sempre Redentoristas, em novembro
2024-08-13 às 16:11:07) Em novembro, do dia 15 a 17, acontecerá mais um encontro dos amigos que foram estudantes no Seminário Santíssimo Redentor, em Ponta Grossa, que era no local em que hoje se localiza a Universidade Tecnológica do Paraná, na saída para Castro. Este, no país amigo, o Paraguai. A conversa foi com o ex-seminarista, o advogado que reside em Asunción, mas que é natural de Pedro Juan Caballero. Blas Roberto Rolón Irala faz parte da comissão organizadora deste evento.
“Estamos em um grupo de coordenação do 12º Encontro Internacional dos Amigos do Tempo do Seminário, que vai ser em Encarnación. Primeira vez que, sendo Asunción a sede dos encontros internacionais, a gente decidiu levar para Encarnación, que é uma cidade turística, que fica no Sul do Paraguai, à beira do Rio Paraná, descendo 300 quilômetros de Ciudad Del Este, mais ainda, pelas praias artificiais que fizeram depois do embalso da hidrelétrica de Yacyretá, com a Argentina, então ficou uma cidade bastante bonita, e além disso tem sua história, tem muitas ruínas jesuíticas no Departamento de Itapuá" , cuja cidade do Encontro é a capital. Departamento no Paraguai, corresponde à estado, no Brasil. Disse ele que a ideia fundamental da coordenação é mostrar o Paraguai, que o país não termina em Asunción, e sim tem muitos lugares bonitos e atrativos, assim como foi conhecido Pedro Juan Caballero, que foi sede em 2022.
“É um desafio muito grande porque lá em Encarnación, ninguém mora (de ex-seminaristas de Ponta Grossa), e de Asunción fica aproximadamente 450 quilômetros... muito longe! A gente chega lá em cerca de cinco horas de carro, e de ônibus é mais”. Informou que na equipe estão José Ramirez, que faz a tesouraria, também Bernardino Portilho, José Maria Araújo, Gabriel Cuttier, e Francisco Cuttier. “Todos estão trabalhando para a melhor organização! A gente está se ajudando muito, tratando de levar toda esta meta. Que o encontro seja bom. Importante é a participação dos irmãos, tanto do Mato Grosso, Paraná e Paraguai”.
Ao relembrar que entrou no seminário em Ponta Grossa, em 1978, ficando lá por quatro anos, e teve lá, chamou-os de muitos camaradas, e daí em 2015, foi possível se encontrar de novo: “Eu quando saí do seminário em 1981, nunca pensei que alguma vez iria encontrar de novo os colegas que a gente deixou pra lá, e graças à tecnologia (Redes sociais), a gente conseguiu se reaproximar e reencontrar”.
O último encontro foi realizado na Praia de Leste, no Paraná e a ideia, pensada ainda no encontro de Campo Grande era em um dos anos, além de Ponta Grossa, ou Curitiba, fazer este momento no litoral paranaense. Para este ano, a coordenação já conseguiu a autorização da SENATUR (Secretaria Nacional de Turismo do Paraguai), de celebrar a missa, nas Ruínas Jesuíticas de Trinidad, no sábado, dia 16, presidida pelo padre Enrique Lopes (diretor dos menores, inclusive, do entrevistado e do entrevistador). Blas, com alegria, também disse que no elenco de Dança Paraguaia, com as garrafas, tradicional daquele país, estará sua filha, a também advogada, Daniela Maria Rolon Domínguez.
Citando as nacionalidades brasileira e paraguaia e o amor que se fez entre os seminaristas que vieram destes dois países e eram os estudantes do Santíssimo Redentor, o entrevistado fez uma colocação muito feliz de que se desapareceram estas, mas a nacionalidade que predominou foi a Redentorista, uma forma carinhosa de aludir a Congregação que a todos acatou, na Princesa dos Campos.
UM GRANDE GOLEIRO, NO SEMINÁRIO E SEMPRE!
O futebol sempre fez parte da vida de Blás! Quando era criança, jogava em sua cidade, e ao ir para o Seminário, pedia permissão para jogar no time, que hoje é da primeira divisão nacional do Paraguai, o Doze de Mayo, e no seminário em Ponta Grossa, o goleiro sempre brilhou, e foram várias as vezes que jogaram como treinamento, sendo adversário do Fantasma... o Operário de Ponta Grossa! Ele quando veio SSmo Redentor, veio aos menores (escolha devido a idade e escolaridade), e logo em seguida passou aos maiores e integrou o time principal! Algumas boas e marcantes vitórias... o time dos na época, futuros padres... era a sensação de Ponta Grossa, o terror do Baraúna!
FILHO DE MÃE QUE ESTUDOU PARA SER FREIRA
Ele foi na infância, estudante de uma escola da paróquia, na cidade natal de Pedro Juan Caballero, e sua mãe, no passado, chegou a ir a estudar para ser freira, na Argentina. Ela, então, tinha o sonho do filho ser padre! “Ela me ajudou, estimulou, orientou e então participei, fui no estágio, e graças à Deus, fui aceito para entrar no seminário”
Diversos paraguaios, deixam evidente, que o fato de terem estudado no Seminário no Brasil nesta época, o fizeram ter a projeção profissional que hoje tem, bem como as famílias consolidadas na fé e convivência.
“Eu posso falar com certeza que o fato de ter entrado no seminário e receber esta orientação Redentorista, foi marcante. Marcante, e determinante na nossa vida. A gente aprendeu muito de Deus, a estudar, a ser sobressaliente, sair para adiante, esforço, trabalho, e disciplina também! Eu aprendi muita disciplina no Seminário. Eu agradeço aos padres Redentoristas, pela formação e educação que eu recebi lá, porém eu não fui padre, mas a orientação ficou, a personalidade também”.
Ao final da entrevista, ele reforçou o convite a todos, dizendo: “Eu exorto e convido a todos os irmãos que estão nos vendo, para participarem do encontro, porque tem muita gente que não aparece nos encontros, e a gente tem saudade deles!”, e se colocou à disposição de todos, deixando um grande abraço!
Nascido em 03/02/1964, sua esposa é Maria Inocência Domínguez de Rolón, e seus filhos, Daniela Maria Rolon Domínguez, Blas Roberto Rolon Domínguez e Alfonso José Rolon Domínguez.
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