Mais um resgate de lembranças, com a palavra de uma querida mestre
2022-06-22 às 10:09:23) Uma conversa que deu alegria em ter, pela gratidão de toda uma geração de alunos, hoje cidadãos, pais de família, líderes, profissionais, que foram estudantes das salas de aula, que tinham a professora Aurora Mercer Gonçalves, filha de Evaldo Gonçalves e Edite Mercer, à frente. Hoje aos 75 anos, ela lecionava Estudos Sociais, que abrangia, dentre outras, História e Moral e Cívica, e na Escola Presidente Vargas, em Telêmaco Borba.
TRAJETÓRIA
Formada em História, pela Universidade Federal do Paraná, em 1970. Ela primeiro trabalhou na Prefeitura de Telêmaco, na Secretaria Municipal de Educação, junto com Dr. Acácio Frare, que era o secretário na época, quando era prefeito, Dr. Euclides Marcola. Em 1973, começou a lecionar no Wolff Klabin, e no Senai. Em 1975, no Presidente, até 1991, e depois passou a atuar na Educação de Jovens e Adultos. Em 2008, encerrou suas atividades como professora.
REENCONTRO COM A ESCOLA
“Eu estava já há dias, pretendendo, vir visitar, a escola Presidente Vargas, e hoje até, muito feliz, pois cheguei aqui para participar desta entrevista junto com o Edivaldo Oberek, que foi meu aluno, e a gente encontrou o atual diretor. E ele então nos recebeu, conversamos um pouco, tiramos umas fotos, e eu tenho vontade de voltar aqui, e rever os demais ambientes da escola, ao qual eu vivi muito tempo. 15 anos trabalhando aqui na Presidente Vargas, desde o início de suas atividades, em 1975, e que no período de 86 a 89, eu fui diretora dessa escola. A gente tem um amor muito grande por ela! Ainda existem alguns professores, graças à Deus, que estão aqui, e que a gente se encontra com uma certa frequência. Me relembram momentos muito bons, que a gente viveu aqui!”.
NOSTALGIA: COMO ERA ONTEM, E A ADAPTAÇÃO AO HOJE!
Revivendo que no passado, quando encontrávamos nossos professores, era uma alegria só, e um sentimento, indescritível... perguntado a ela, se era isso mesmo, e quanto a hoje, com o novo formato de alunos, com novos conhecimentos, tecnologia às mãos, e enfim, assim disse: “A gente sabe que tudo mudou! A gente tem muita saudade do tempo em que nós trabalhamos aqui, e de como era a parte disciplinar dos alunos, mas, a vida muda, e a gente sabe que tem muita diferença da nossa época, mas todos estão aí estudando, e aprendendo, e indo, e dá para se formar pra vida! As diferenças acontecem mesmo, e temos que estar preparados pra isso, não é?” Neste sentido, lembrou da linha de procedimento que o professor Mansueto imprimiu, e que os diretores que vieram a seguir, deram sequência à isso.
Quando se falou na relação professor x aluno, e a questão do respeito, uma situação, exemplificando, foi citada por ela, que um estudante a disse que iria descer à secretaria, falar com o ‘Osmar’. Aurora o relembrou que ele falaria, com o ‘professor’ Osmar, e que era de suma importância este respeito a autoridade escolar, e sendo ele, inclusive, diretor, naquele ensejo.
DIRETORA NA PRESIDENTE
A direção da Escola, assumiu, tendo seu vice, o professor Evaldo Solak, que, tinha uma mania carinhosa, e de afeto, em suas aulas de Matemática, de lançar giz nos que estavam no mundo da lua. Ele, que inclusive, é esposo de professora Marlene, que atuava nas aulas de Educação Especial, em Técnicas Comerciais.
De seu tempo na direção, dentre tantos feitos, falou com alegria da organização, com a professora Vera Freitas, de uma Feira de Ciências que fora muito comentada e elogiada, com visitação da comunidade. As competições da Prefeitura com as escolas, e uma apresentação sobre o Folclore, aonde a Presidente fora vencedora. A quadra esportiva, citou, foi construída pelo esforço das Indústrias Klabin, com a direção de Dr. Virgílio. Ela atribuiu o êxito de sua direção, graças ao corpo docente e da equipe, que vestia sempre, a camisa da escola.
FARMÁCIA AURORA, FOI HOMENAGEM À SENHORA?
Ela fez uma postagem recentemente em rede social, aonde apareceu o prédio da antiga Farmácia Aurora. Explicou, que quis homenagear ao seu pai, que ex-combatente da II Guerra Mundial, e este ano, seu Centenário, se vivo, seria no dia 18 de maio (Sr. Evaldo Gonçalves, continua e continuará vivo em nosso coração).
A farmácia, foi a primeira desta localidade e uma importante referência a todos da cidade, quando precisavam comentar com familiares, a sua localização na então avenida. Ela foi instalada em 1953, e ainda na Alberto Elhert Filho, que hoje é a paralela, a rua debaixo, da Horácio Klabin: “Eu tenho o nome de minha avó materna, então foi dado o nome da farmácia, de minha avó materna, que eu não conheci, porque quando minha mãe se casou, ela já havia falecido. Então, o pai dela, que era o Leopoldo Mercer, de Tibagi, e mais um irmão da mãe dela, Douglas José Mercer, que era farmacêutico, formaram uma sociedade. Em 1970, o seu pai encerrou as atividades da farmácia e passou a trabalhar com diversos ramos da área comercial. No ano de 2008, eles se mudaram para Curitiba.
OS IRMÃOS!
A professora é de uma família de quatro irmãos, sendo ela a mais velha. Edivaldo, é advogado em Curitiba. Eroltildes é formada em Letras e trabalhou em secretarias de colégios em Curitiba, e depois foi secretária de um médico que era primo da família. Eunice formou-se depois de ter morado em Telêmaco e depois em Curitiba, em Ciências Sociais, e depois fez Economia, pois era bancária do antigo Bamerindus.
FATOS TRISTES E ALEGRES NA PRESIDENTE
Dos fatos tristes, comentou que aquele grupo de professores que trabalharam na fundação da escola, “muitos já não estão mais conosco, como eu mencionei há pouco, a professora Nízia, a professora Tânia, e agora recentemente, o professor Mansueto. A professora Antonieta, a professora Maria Tereza Perotta, a professora Alice, e o professor Oscar: Então são fatos tristes, mas é a lei da vida”. De momentos alegres, que lhe trouxeram risos a mais, vê que sempre teve um formato mais discreto, mas claro, disse ela, às vezes sim, e especialmente na sala dos professores, entre eles, esses aconteciam!
O encontro, providencial e casual, com o professor Luiz Alberto Calado, fora bem proveitoso e ambos, diretor e ex-diretora, fizeram uma correlação do atual Colégio Estadual Presidente Vargas, agora na modalidade de Colégio Cívico- Militar, com a sempre no coração dos ex-alunos, Escola Presidente Vargas. Importantes avanços, sucesso na aceitação de alunos e familiares, Calado informou, que dos iniciais, na casa de trezentos alunos, a escola caminha para 8 centenas de estudantes, e que há, fila de espera, por vagas! CLIQUE AQUI, E CONFIRA O FB DO CVPV.
No dia que esteve em Telêmaco, um encontro entre amigas, com a professoras, Alzira, que veio de Curitiba, com ela, e Graziella.
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