Jornalista, com grande atuação no impresso, em Campinas, hoje, na assessoria de imprensa
2021-12-10 às 00:02:56) A primeira entrevistada do Especial de Natal, deste ano de 2021, nasceu em 30/01/69 e é a jornalista Vilma Gasques Corsini, de família tradicional de Telêmaco, especificamente, das Cem Casas, local aonde passou sua infância e adolescência. Ela é filha do casal Ércio e Maria Gasques, que foram, os primeiros coordenadores da Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Hoje, atua em assessoria de imprensa, mas a maior parte de sua carreira, foi sedimentada em Campinas, no impresso. Formou-se em Jornalismo, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, em 1994.
Numa situação comentada, quase que inversa, por se tratar de uma conceituada jornalista, disse: “Geralmente a gente está nos bastidores, e é difícil até encarar essa situação, de ser a entrevistada, porque eu sou, craque, posso dizer assim, em entrevistar, mas ser entrevistada, é difícil!”.
Ela atua hoje em Vinhedo, e reside no, senão o maior, o segundo polo tecnológico do Brasil, que é Campinas, par e passo com São José dos Campos, nesta disputa. As três cidades, em terras paulistas.
Como universitária, conheceu e começou a namorar Carlos Corsini, seu esposo, que é de Campinas, razão que a levou mudar-se para essa cidade. “Apesar, de que no meu subconsciente, eu sempre tive Campinas no radar. Porque na década de 80, quando eu era adolescente, eu li o livro de Marcelo Rubens Paiva, ‘Feliz ano velho’, que ele estudava na Unicamp, falava muito de Campinas. Então, na minha, quase inocência da época, - porque a gente não tinha internet na década de 80 e não tinha como pesquisar -, eu sempre quis ser jornalista, e eu pensava em fazer Jornalismo na Unicamp. Nem sabia que na Unicamp não tem Jornalismo, mas, enfim, né?”. Sua trajetória, que lembra, não foi sorte, porque lutou muito pelos seus sonhos, considera, e com razão; que foi e é, vitoriosa. Sempre foi de Redação, mas hoje, se dedica à assessoria de imprensa.
O fato de ser de Telêmaco Borba, quando perguntada sua origem, causa dificuldade as pessoas fixarem o nome, mas, alguns momentos também foram de surpresa, como quando entrevistou um diretor, segundo ela, parece que da Tim, e ao esperar mais um espanto pela dificuldade de falar o nome, qual a surpresa em “ah, eu sou de lá!”. Outra ocasião, foi quando convidada a uma entrevista com Dr. Roberto Klabin, na fazenda dele em Miranda (MS), e o conhecimento profundo deste, além da cidade, os detalhes, sobre Harmonia.
PROFISSÃO
Chegou à Campinas, e lá, sem ainda ter atuado, depois de graduada; foi convidada por Ângelo Barioni, para trabalhar na CBN, emissora que inaugurava, mesmo em termos de Brasil, o formato de notícias 24 horas. Uma grande inovação! Disse que foi sincera com ele, e que não sabia se queria, porque o que desejava era o impresso. Foi convencida que viesse e que ele achava, que ela iria gostar, “porque rádio, é uma coisa apaixonante!”.
Depois de pouco mais de quatro anos, foi para a Folha de São Paulo, na Sucursal de Campinas. Por quase 20 anos, ficou no Correio Popular, e lá, se descobriu em Economia. Fez MBA em Gestão de Negócios. Depois disso, foi para a Revista Metrópole, que é encartada no Correio Popular, e é mais de variedades. Nessa época, no Verão, fazia também, a Rádio Eldorado de São Paulo.
EXPERIMENTO SOCIAL: Um fato que também marcou na carreira, foi uma experiência aonde se passou por uma mendiga, para sentir, na pele, a realidade destas pessoas, em uma cidade, que por ser muito grande, atrai essa população: Como fazem, aonde vão ao banheiro, como comem, quanto ganhavam, quem dava dinheiro, enfim... Neste, foi acompanhada pelo fotógrafo Humberto Castro, que ficou meio distante, para não revelar que se tratava em primeiro momento de uma matéria, mas que, também, serviu de apoio a ela, caso algum ato arredio, ou coisa do gênero.
Atualmente em assessoria de imprensa, vê como uma redescoberta em termos de profissão e que, embora continue no Jornalismo, são formas bem diferentes de atuação.
VIAGENS: Das que mais marcaram, quando esteve nas Ilhas Galápagos, no Equador. Já, no Vale Nevado, no Chile, a pauta foi quais as atividades possíveis com crianças, e a filha dela, Sofia, na época com 8 anos, ... imagina se não adorou?
AS TORRRES GÊMEAS E O ASSASSINATO DO PREFEITO DE CAMPINAS, NA VÉSPERA
A família de Vilma, no caso do irmão Wanderlei e a irmã, Silvana, bem como seus pais e Vanderli, estavam em Nova Iorque quando do 11 de setembro de 2001 – o atentado às Torres Gêmeas. Para a família, foi um momento muito difícil... mas, a jornalista, tinha que estar ali, de pé!
Não bastasse isso, à véspera, na cidade sua de trabalho, o prefeito campineiro, Toninho do PT, fora assassinado. Numa comoção total na cidade, e de intenso trabalho na redação, o jornal teve que ser todo reformulado, com essa notícia, que abalaria o planeta, na verdade: “Eu ganhei a missão naquele dia, de escrever um artigo, em primeira pessoa”, pois tinha uma experiência pessoal, com seus familiares lá. Lembrou que a telefonista do jornal ficou encarregada de ligar a cada 2 minutos para lá (NYC) e não conseguia falar com ninguém.
FAMÍLIA GASQUES
Comentado por este jornalista, do crucifixo que o pai dela, Ércio, usava. De alta estatura, ele literalmente, sempre carregou sua fé, no peito, e ela disse que é sua base, a família, que com seus sacrifícios, os filhos todos foram encaminhados.
Da religiosidade, a fé, sobretudo em Nossa Senhora! “Deram tudo que a gente precisava, realmente, para ter um caminho, mais suave, mais doce! Meus pais, e claro, não posso deixar de citar meus irmãos, Wanderley, Wanderli, a Silvana e a Ângela, e hoje em dia, não temos mais o Júnior, mas temos uma continuação dele também, que é a Ariana (filha). E ai essa questão de lembranças de infância, é o período mais doce, não é? Dizer que são só coisas boas, né?” Ela saiu aos 20 anos, de Telêmaco, e quando seus pais ainda estavam na cidade, ela voltou visita-los, até que eles se mudaram para o litoral paranaense. Fazem quase 18 anos que ela não retorna!
Das amigas de infância na época de Telêmaco, informou que tem com essas, um grupo no Whats App, chamado ‘Amigas Para Sempre’. Toda vez que se citam nomes, e perguntada quais eram as principais, podem se esquecer alguns, e se pede, antecipadamente, desculpas: Cláudia Oliveira, e Evelize, juntamente com a irmã, Silvana, disse ela: “Éramos o quarteto!”. Outras tantas amigas, como as da Rua Saturno, aonde ela morava, como a Edina, a Sueli, além das amigas de escola da infância, no Conselheiro Zacarias. Cida Silva foi lembrada da época em que elas estudaram no Wolff.
GASQUES & CORSINI
Ela falou do esposo Carlos, e um casamento de 28 anos. A filha está prestando vestibular, e já fez a primeira fase da Unicamp e também, Puc Campinas, e escolheu, Psicologia.
EXPECTATIVAS E NATAL INESQUECÍVEL
Na visão dela, de economia e política, a economia, passa pelo fim da pandemia, realmente: “Não acho que a condução da economia nacional, esteja nos trilhos... acho que se perdeu muito... Aquela coisa de Posto Ipiranga, o meu Posto Ipiranga, se perdeu... não é mais! É isso. Talvez 2022, espero, e acredito, talvez seja melhor que 2021”.
Quando perguntada do Natal inesquecível da vida dela... eis uma surpresa, e lógica: As férias que o pai, Ércio, na Klabin, pegava, eram justamente, depois das festas de final de ano, então, na verdade, a ansiosidade das crianças (ela, na infância e adolescência) era que se passassem logo as festividades, para que sua família fizesse as viagens de férias! “Claro que eu me lembro do comércio ficar aberto até as 10 da noite, a Avenida Horácio Klabin iluminada. Claro... essas coisas! E a gente saia, as vezes ia passear. Essas coisas são mais marcantes. Claro, as Missas do Galo!”.
MENSAGEM DE NATAL
“Essa época do ano é a mais mágica que existe, e eu só desejo que todas as pessoas se amem mais, se dediquem mais aos seus, aos seus próximos, e às vezes, às pessoas que nem conhecem, mas que você pode ajudar também! Acho, que meu desejo principal, é o fim da pandemia. A gente não tem certeza ainda, de quando vai acabar. Uma quinta onda na Europa já é realidade e a gente acha que pode atingir o Brasil. Acredito, e tenho convicção, que a vacina é o caminho mais seguro pra gente sair disso, e sem descuidar, claro, do uso de máscara, cuidado da higiene, que é isso que eu acho que realmente importa, porque é a ciência que diz que é isso!”.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR... é se é contra, ou a favor, seja como mãe, mas também, como formadora de opinião, de se desvendar, logo ainda na infância, quem de fato é o Papai Noel e todo aquele simbolismo em volta dele, para nossas crianças, e revelou, como isso se deu, em sua casa, para com a filha, hoje com 17 anos: “Até que chegou o dia em que ela disse ‘eu sei que foram vocês que compraram o presente’, mas enquanto durou a fantasia, foi gostoso!”.
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