Chefe da 19ª foi recepcionado por Manu. São Jerônimo da Serra também se fez presente
2020-01-18 às 10:01:59) Na tarde desta sexta-feira, na Casa Familiar Rural de Sapopema, uma reunião com a 18ª Regional de Saúde de Cornélio Procópio reuniu também lideranças da área da Saúde de São Jerônimo da Serra, ambas cidades compondo os 21 municípios que fazem parte da 18ª.
Foi anfitriã, a secretária municipal de Saúde de Sapopema, Emanuele Antonia Chede Subtil (Manu). A secretária de Saúde de São Jerônimo da Serra, Fabiane Aparecida de Oliveira (Bia), se fez presente. O diretor da Regional, Cláudio Cordeiro da Silva Filho, vindo de outro compromisso anteriormente, também fez questão de deixar sua mensagem aos presentes.
Na pauta, a febre amarela. Sapopema foi um dos municípios onde se deu a morte de macacos, na verdade, dois deles. O monitoramento de que há a presença do vírus da doença é feito quando há a incidência de que esses animais silvestres foram picados pelos mosquitos transmissores Haemagegus e Sabethes.
Marcos Maia deu boas vindas a todos. Ele, chefe regional de Vigilância Epidemiológica, parabenizou aos prefeitos de ambas as cidades e secretárias de Saúde, pelo comprometimento e apoio nesta questão de saúde pública.
A primeira a fazer a exposição do tema, foi a médica veterinária Anny Leyci Narciso Urbanetti. Segundo Ane, a doença se reemerge a cada dez anos, e se está no pico da febre amarela “e já era esperado que isto ia acontecer e a gente foca em ações relacionadas à prevenção da saúde da população”, para prevenir que a doença acometa o ser-humano. A reemergência se iniciou em 2014, e em 2017/18 houve um pico considerável, com 864 macacos foram infectados e que vieram a óbito. Já, 1376 seres-humanos infectados, onde 35% foram letais.
Em estudos previamente realizados, foi feito prognóstico de que casos chegariam à Sapopema em setembro, o que se deu apenas em dezembro. Importante apelo foi feito, de que o macaco não é o vilão da doença, mas sim vítima, como o é o ser-humano. Quando se encontrar, por ventura, algum macaco adoecido, ou mesmo, morto, ou cadáver que se identifique de um deles, pede-se que seja comunicado à Saúde Municipal, para pronta comunicação à Regional de Saúde.
Na fala do médico infectologista, Dr. Cláudio Hirai, todas as precauções quanto aos cuidados. Ter sido vacinado é ponto essencial. Ele enumerou como se detectar a presença de febre amarela, sintomas e procedimentos. Na sala em que se realizava a reunião, inclusive com representante indígena, pediu-se que quem não tivesse ainda sido vacinado que erguesse a mão, e ninguém o fez! Fato elogiado, bem como também, a presença da placa ao se adentrar a comunidade rural, onde fora feita a roda de conversa.
Topicalizados, essas foram as abordagens da tarde: Diagnóstico situacional e eixos a serem trabalhados; Dados epidemiológicos e epizootias; Vigilância Entomológica; Manejo clínico; Vigilância epidemiológica, Notificação e Imunização; Ações integrais de gestão, Informação e Educação em Saúde, e por fim, Planejamento e encaminhamento. Falaram ainda, dentro destes temas, aos presentes, Maria Helena Mendes, Marlete Marcolino Brinholi, e Érika Marino de Arruda.
Sapopema como potencial município turístico, não é o único a ter a incidência de mortes de macacos, e Miguel Golono, que é secretário de Meio-Ambiente e Turismo da cidade, tranquilizou a todos de que, assim como é pedido a todo paranaense, com a devida vacina, todos estão imunizados, e a diversão e fins de semana estão garantidos, com muita alegria, nesta cidade, nos mais de 60 pontos turísticos que ela oferece. Assim também Manu, enfatizando que a Saúde está totalmente empenhada com essa causa e esta prevenção.
O chefe de Gabinete da prefeitura sapopemense, Edison Costa, acompanhou atento, os assuntos tratados.
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