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A trajetória, desde o sítio, o Santuário do Perpétuo Socorro em Curitiba e a vinda para TB
2023-12-22 às 08:16:56) A entrevista especial gravada ontem, foi com o padre Primo Aparecido Hipólito, que completou no dia 19, seus 25 anos de ordenação sacerdotal, cuja missa solene será hoje realizada às 19:30 horas, na matriz Redentorista Nossa Senhora de Fátima.
TER SIDO COROINHA TE DIRECIONOU À VOCAÇÃO? “NÃO FUI COROINHA!”
“Todo mundo acha, que porque foi seminarista, foi para a Congregação, foi coroinha (...), mas eu ia com minha mãe, com meu pai, na comunidade, lá na roça, ainda, Comunidade São João Batista. A gente falava capela, todo mundo falava capela, mas hoje se usa comunidade, e lá em Cruzeiro do Sul, no sítio, no Sítio Santa Paulina, e a nossa família e os vizinhos lá, eram muito religiosos, e o pai, na época não se falava coordenador... se falava presidente da comunidade. E nós íamos com a mãe, lá lavar, passávamos no meio de pastos, capim pegando no meio da roupa, picão (uma planta em forma de espetinho, preta), se livrando das vacas, dos bois, se livrando dos cocôs delas, e quantas vezes acontecia isso, e no meio de café, e achava pé de banana, e comia, e época gostosa. Eu estou falando dos sete, oito anos de idade, porque aos quinze, nós saímos do sítio. Eu tinha 15. E ai tinha que levar a mãe, que tinha que levar as coisas lá, e eu nem sabia o que era corporal, ou um sanguíneo, que o padre usava lá! A gente levava, tudo dobradinho, passadinho. Isso já era lá por 1974, porque em 75 foi a grande geada do Paraná. Eu tenho o meu irmão mais novo, que é o padre Cesar, que ele está vindo agora, dia 22 (hoje)”. Ai, disse ele, naquela época não tinha ministro da Eucaristia, ou ministro da palavra, e era mais o padre, e destacou, a exemplo de sua mãe e seu pai, a participação, sempre, dos leigos, que nunca foram ministros da Eucaristia, que depois poderiam ser, em Paranacity, aonde ele foi ordenado.
O SIMBÓLICO: “No sítio eu fazia uns altares, e tinha uma coberta, que era o cheirinho, que eu arrastava para tudo quanto é canto, aquilo lá era batina e foi surgindo assim!”.
PADRINHOS DE ORDENAÇÃO: Aos 15 anos, foi vendida a terra, e do município de Cruzeiro do Sul, Primo, os pais, os *irmãos Cesar e Henrique (*que devem estar com ele hoje na comemoração), foram para Paranacity. Ali ele iniciaria a trabalhar com o grupo de jovens, juntamente com aqueles que seriam seus padrinhos de ordenação, que são “Seu Rivadávia e a Dona Irma Póvoa”, e que hoje moram em Cuiabá.
Passou tempo, e ele começou a fazer os encontros vocacionais, e com o padre Nunzio, que era italiano. Eis que num desses, chama o entrevistado, e era comum ser chamado pelo nome da cidade, e então, ao falar com o Paranacity, perguntou se ele estava namorando ou algo assim, e ele respondeu que “namorando não, mas sim, um namorico. Ao invés do padre pedir que aos poucos ele deixasse o namoro, devido ao celibato, requisito da vida sacerdotal, aos diocesanos, ele logo o alertou que no próximo encontro vocacional, queria que ele já tivesse terminado (o namorico) com ela. Este foi o momento que a ida ao seminário, se protelou para uma época que os Redentoristas, em maio de 1988, vieram fazer as Missões, e eis que surge o convite, para o famoso estágio, em Ponta Grossa, no Ssmo Redentor. Este fato se dava, porque uma das alegações de Primo era que, morar sozinho, como seminarista, ou mesmo após, padre, não era para ele, e sim, preferia viver em comunidade! Nesse interim, ele trabalhava em Colorado, numa empresa ligada à época à Secretaria de Agricultura paranaense, aonde seu irmão Henrique, era seu chefe de turma. Passado um tempo, conversou com o padre Moacir Bossai – que inclusive trabalhou em Telêmaco, e era promotor vocacional – e depois com padre Álvaro Cavazani. Na sequência, entrou em contato com a promotoria vocacional, que a compunham, os Padre Melo e Afonso. Hoje, na hierarquia, Primo é o superior de Melo, e ambos, em Telêmaco. O estágio de Hipólito ficou marcado já, para o Dia de todos os Santos e Finados de 1988. No dia 19 de dezembro de 1998, eis que ocorre a ordenação sacerdotal de Primo, em Paranacity, pelo bispo D. Murilo Krieger, hoje aposentado.
Na caminhada, eis que é comunicado que seu nome fora citado, para trabalhar na área econômica da Província – o ecônomo - e para isso, foi cursar MBI na Fundação Getúlio Vargas. Dos 10 anos de Curitiba, os últimos quatro deles foram como administrador do Santuário Perpétuo na capital dos paranaenses.
A vinda para Telêmaco foi anunciada à ele, exatamente por aquele que antes, aqui fora pároco, e era o provincial Redentorista, D. Henrique, hoje bispo de Dourados. Nove anos, em fevereiro, se completarão em Telêmaco!
Num determinado momento da conversa, a notícia de que ele vai ficar pelo menos mais um ano aqui em Telêmaco. Claro, lembrando os votos de obediência, e as decisões provinciais, que são primícias a serem respeitadas.
HOMENAGEM À PRIMO, OS AGRADECIMENTOS AOS SEUS FAMILIARES!
Como forma de homenagem à família do padre Primo, que nos deu ele, de presente ao serviço da Igreja, e também de Telêmaco, fora citado cada um dos irmãos e seus respectivos filhos (sobrinhos do entrevistado) e esposas: O primogênito Sebastião, com a esposa Lindaura, e os filhos Raquel e Edemilson; Wagner, com a esposa Geni, e os filhos Edson, Danielle e Diego; Henrique, casado com Jaqueline, tem o filho José Henrique; Cesar, que é padre diocesano e mora em Maringá e é pároco da Paróquia São José! Especial carinho, In Memorian, aos pais, Nelson Hipólito falecido a sete anos, e à mãe, Dona Emília Marcelo Hipólito, que dia 19 de abril serão 3 anos, que faleceu.
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BIOGRAFIA PADRE PRIMO, CONFORME SITE DA PMTB
Primo Aparecido Hipólito, nasceu em Cruzeiro do Sul, Norte do Paraná, na data de 13/01/1968. É formado em Filosofia pela PUC, Teologia pelo ITESP, Estudos Sociais pela FAFIPA (Paranavaí), e ainda possui MBA em Administração.
Foi ordenado Padre no dia 19/12/1998, tendo iniciado seu ministério sacerdotal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, na Paróquia Nossa Senhora da Guia.
Após, exerceu a função de Formador no Aspirantado em Ponta Grossa, Ecônomo da Província em Campo Grande e Reitor do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no Alto da Glória em Curitiba.
Sua posse como Pároco na Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Telêmaco Borba, se deu em 01/02/2015.
Desde então, além dos trabalhos sacerdotais, Padre Primo tem se envolvido com nossa Comunidade como um verdadeiro telemacoborbense comprometido com suas realidades sociais e humanas, tomando parte nas mais diversas ações, se fazendo sempre presente em eventos, ações comunitárias, campanhas de conscientização, participação em conselhos, etc.
Sendo assim, participou do Conselho Municipal de Saúde, e fez parte do Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas e Conselho Escolar do Colégio Wolff Klabin, o que só corrobora naquilo que foi acima expresso.
No que diz respeito às ações voltadas para a Comunidade, mas ligadas à Paróquia, implementou ações de Assistência Social com foco em nossos cidadãos como um todo, e trouxe mais dinamismo à Chácara de Acolhida São Clemente e a Casa de Recuperação para Dependentes Químicos São Geraldo.
Ações estas, como dito, voltadas aos nossos cidadãos independentemente do seu posicionamento político, credo religioso, ou mesmo concepções ideológicas, buscando enfocar em primeiro lugar a dignidade da pessoa humana.
No que diz respeito às várias campanhas de conscientização, pode-se destacar, por exemplo, o Perpetólio, que é a coleta de óleos usados para a correta destinação.
Em suma, Padre Primo tem desempenhado um importante papel na sociedade telemacoborbense, sendo hoje uma referência para nossos cidadãos, pois acolhe e direciona a todos sem fazer acepção religiosa, ideológica e/ou política daqueles que a ele recorrem.
Sabe-se que, como parte de seu Múnus missionário, daqui algum tempo poderá ser direcionado à outra cidade. Contudo, com esta honraria, passará a sempre constar como CIDADÃO HONORÁRIO DE TELÊMACO BORBA.
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PADRE PRIMO É CIDADÃO HONORÁRIO DE TB: Redentorista recebeu comenda na noite de ontem
CLIQUE AQUI E ASSISTA, VIA YOUTUBE, COMO FOI A SESSÃO SOLENE DA CÂMARA.
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