Professores, ela é diretora do Colégio Estadual Wolff Klabin (Cewk) e ele, gerente do SESI/SENAI de TB
2020-12-10 às 00:01:42) Entrevista também constante do Caderno Especial de Natal 2020. Além do ano dedicado aos Anjos, Profissionais da Saúde, que se entregam de corpo e alma para de todos nós cuidar, outra ala profissional que do dia pra noite teve que se reinventar, foi à docência... foi o Magistério. Neste sentido, a segunda matéria é com o casal professora Ionara Cristine Orso Jakovacz, diretora do Colégio Estadual Wolff Klabin (CEWK), e ele, professor Carlos Alberto Jakovacz, que é gerente do Sesi/Senai, também em Telêmaco Borba.
MOMENTO DA MUDANÇA E UNIFICAÇÃO WOLFF/MANECO
“Ser mãe, ser professora, estar na direção. Estava na direção do Manoel Ribas até o finalzinho do ano passado. A junção do Colégio Estadual Manoel Ribas com o Wolff Klabin, uma expectativa com certeza, gerada por muitas famílias de como seria esse momento. E ai a gente começa o ano no Wolff Klabin, e muitos pais confiando neste 2020, e como seria essa integração. E ai a gente se depara em março, com essa pandemia, e com o afastamento. Repentinamente eu tive dentro de minha casa, 1.500 alunos do Colégio Wolff Klabin, com a junção das duas escolas, as escolas de minhas filhas, e a escola de meu marido também! Quantos momentos vivemos ali! Agora, estamos entrando no ano de 2021, e quantas pessoas entraram dentro de nossas casas, e em quantas casas também, nós estivemos presentes. Estar vivendo essa fase, com certeza é um momento único, e que vai ficar marcado para a nossa história. Enquanto mãe, enquanto profissional, em quantos lares pudemos entrar esse ano, não é? ”, disse a professora Ionara.
E AO PROFESSOR CARLOS: Ao esposo, perguntado como foi esse momento... este ano que está se encerrando: “Foi de aprendizado! Aprendizagem ao extremo. Até então você estava fazendo algumas coisas tradicionalmente, com a questão presencial, e a partir do dia 20 de março muda tudo! Muda toda a questão de aulas remotas, toda a questão daquilo que fizemos de melhor, que é a nossa prática profissional, tendo que ser através de simulações, para podermos ter aquela atividade prática efetiva. Aí, posteriormente você faz as formaturas, que nós tínhamos toda a questão presencial também! Então, desde junho, que foi nossa primeira formatura online, até agora, nós já tivemos oito formaturas online, com as nossas turmas. Cada turma que concluía suas atividades, tanto na questão online como na questão de estimação, de prática laboratorial, nós fazíamos as formaturas”, diferente dos dois eventos antes comuns nas conclusões dos semestres, e este ciclo, “que vai ficar pra história”. Confidenciou também ele, que por exemplo, alguns professores que não se adequavam antes, com atividades online, se mostram hoje, super adaptados ao novo normal.
LINDOS LAÇOS, SEMPRE DE FAMÍLIA
O casal em 2020 fez doze anos de Telêmaco Borba. Ele iniciou as atividades aqui em 21 de outubro de 2008. Vieram de Foz do Iguaçu. Ele, nascido em 28 de agosto de 1972, natural de São Jorge do Oeste, próximo de Francisco Beltrão e Pato Branco. Foi criado em Toledo, e lá viveu a maior parte de sua juventude. O pai, Pedro, foi chamado por Deus, fazem 25 anos. Dona Severina está em Toledo, junto aos filhos Tânia, Luciane, e Marcos. Seus pais então, tiveram dois casais.
Ela, apesar de terem se conhecido bom tempo depois, com o hoje esposo, é natural de cidade bem próxima dele, Quedas do Iguaçu. Também praticamente apenas nasceu nesta cidade, no dia 30 de novembro de 1973, pois os pais logo se mudaram para São Lourenço do Oeste, em Santa Catarina, aonde ficou até os dez anos, e depois foram eles, tentar a vida no Mato Grosso. Lá ficou até os 24 anos. O pai, Dirceu, também é falecido. O casal, formado pela sua mãe Neiva, a deu a única irmã, Débora. Momento de descontração, pelo fato de ser Débora nove anos mais nova que a entrevistada, brincou-se se ela não sofria na mão da irmã mais velha: “Eu cuidava dela..., não é Débora? Era minha Barbie, loirinha, pequenininha, bonequinha! ”.
QUEM PEDIU QUEM EM NAMORO?
Na resposta, o suspense, até que a professora disse, apontando: “Foi ele! ”. Ele, inteligente, exclamou: “Mas é claro... eu vou falar (o que se ela afirmou).
O cenário foi uma festa de rodeio, próximo de Toledo. Ambos, no entanto, já faziam parte do grupo de amigos da Faculdade. Lá, estavam com o casal amigos deles, inclusive, são compadres, “trocados né? Nós do casamento deles, e eles do nosso né? ”. Coincidiu também, com essa data do rodeio, o nascimento da sobrinha mais velha de Carlos. Ela, Marina, hoje estuda fora do Brasil.
Esta entrevista foi gravada no último dia em que ela estava com 46 anos. No dia 30 de novembro, foi seu aniversário de 47 anos.
Aos 24 anos, ela começou o namoro. A música que era hit na época, e marcou para os pombinhos, foi ‘Estou apaixonado’, de João Paulo e Daniel (CLIQUE AQUI E ESCUTE, VIA YOUTUBE). Eles se confessaram gostar de um bom baile, e que este ano, isso foi impossível.
CHEGARAM COM A FILHA ISABEL NA CAPITAL DO PAPEL
Quando se mudaram para Telêmaco, a família tinha três pessoas, contando com a filha Isabel, hoje com 13 anos. “A Julia, de 9, é telêmacoborbense”. Comentou o professor que o início é difícil, pois ainda não se tem o vínculo social, mas logo formado, e neste momento, registrou sua gratidão, especialmente aos amigos de trabalho, que muito bem os acolheram.
NAMORO DENTRO DA ESCOLA
Em relação ao passado, muita coisa mudou neste sentido. Nos anos mais remotos, por vezes, era ver beijocas saindo, ou mãos dadas, a presença era garantida na secretaria, de algum mais conservador meio inconformado! “Com o passar dos anos, isso vem se tornando comum por parte de alguns estudantes que mostram afinidades, e diferente de anos atrás, se houver respeito, tanto aos colegas, quanto ao ambiente escolar, não se tem isso como problema”, concordam ambos. Inclusive, lembrou Ionara, que semana antes da gravação da entrevista, um casal de alunos do Manoel Ribas, teve seu enlace matrimonial: Parabéns Jaile & Rodrigo.
RELAÇÃO COM OS ALUNOS NO DIA A DIA DE UMA CIDADE
Respondendo Ionara, se por vezes encontra seus alunos a servindo quando na função em supermercados, salão de beleza e afins, disse que sim, e os seus estudantes estão por toda a cidade, e prevalece a amizade. Também, e acima de tudo, o respeito. Suas meninas quando nas ruas, perguntam ao ver sua mãe sendo cumprimentada: “Quem é? É aluna! E mais a frente: Mãe, quem é? Também é aluno! ”, responde ao casal de filhas. “Como é muito bom vê-los. Muitos deles, trabalhando, procurando ajudar suas famílias. Então, isso é muito gratificante pra gente sim! ”, destaca a diretora.
OS NATAIS INESQUECÍVEIS E RESPECTIVOS PRESENTES
Como as famílias de ambos, são de locais diferentes, se revezam de onde passar seus natais. Este, por exemplo, será no Mato Grosso.
Para ele, o Natal inesquecível foi o primeiro quando levou a então namorada na cidade de São José do Rio Claro (MT), onde os sogros conheceram o genro. Por garantia, e como exigência da sogra (mãe da namorada), a irmã mais nova de Carlos, Luciana, marcou presença como ‘vela’.
Para Ionara, foi muito especial o Natal que puderam contar com a família aumentada, ou seja, a filha primogênita Isabel lá estava com eles. Ela estava começando a engatinhar e os cartões de Natal dados à família, foram personalizados, com a foto da bebê.
O PRESENTE: Para o professor, entre seis a sete anos, ganhou de seu pai um Jeep de plástico, azul, com uma capota branca. “Isso foi naquele tempo, e foi bem marcante mesmo! ”.
Já, ela, não esqueceu do presente ganho, e tem até hoje: Trata-se de uma boneca, de nome Mimadinha.
Viver o lúdico é de suma importância, e sempre o casal tenta preservar isso, com a caçula, pois a ‘criança’ Ionara tem vivo na lembrança o Papai Noel deixando lá a sua boneca... ele passando e chegando na árvore, para isso. Neste sentido, a filha Júlia já avisou que pretende deixar o celular gravando, para ver o momento que o Papai Noel deixará para ela lá, o seu presente!
COMO DIVIDIR NA CASA AS CONVERSAS PROFISSIONAIS E TER SEUS MOMENTOS COM AS FILHAS
Uma questão que não quer calar, é como se policiar quando um chega em casa, e quer compartilhar questões pedagógicas com o outro, pela função no magistério que ambos exercem, e o cuidado para que a devida atenção seja dada à família: “Elas (filhas) precisam de atenção, não é? A gente precisa dividir esse momento de conversa e de como foi o nosso dia, mas depois das seis, a prioridade precisa ser elas. Seja pra ajudar numa tarefa, pra conversar, para sentar na mesa da área e jogar um baralho e conversar (...) e agora, estão na casa de manhã, tarde e noite, e querem mais atenção, pois estão sem os amigos da escola”, pontuou a mãe. Analisam grande crescimento delas nesse ano, com as adaptações, as exigências da pandemia: “Amadureceram neste sentido. Estão muito mais independentes do que estavam no começo do ano”, disse a mãe.
Deixou o casal uma linda mensagem de Natal a todos. Comentaram de forma terna, a bonita relação com as filhas, de como interagem nas brincadeiras, de como Júlia leva a mãe a fazer slime, e as conversas da adolescente Isabel em seu quarto com sua melhor amiga e confidente, Ionara, entre uma leitura e outra. Quer fazê-las interar e pedir que venha o pão de alho? ... amam auxiliar o casal, na hora de preparar o churrasco em família!
Serem humildes, ter valores, ética, e que façam aos outros ‘apenas’ e ‘tudo aquilo’, que desejarem a si próprias, é o grande pedido do querido casal, às suas filhas!
FELIZ NATAL E ABENÇOADO ANO NOVO! Desejo comum deles, e do Oberekando, a todos!
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