Foram 35 anos de viagens ao encontro da Casa da Mãe Aparecida
2021-12-10 às 07:14:07) O tempo passou, mas anos atrás, não se fala que a viagem seria feita ao Santuário Mariano de Aparecida, no Estado de São Paulo. Quem, católico, e de mais idade, não foi à Aparecida do Norte? Este bonito legado, marca a vida do casal Nilce Bueno de Lima (82) e Idê Lacerda (75), que foram organizadores da romaria para Aparecida, Iguape e Santos.
“35 anos de excursão pra Aparecida do Norte. Ficava sete dias e ia pra Iguape (Litoral). Saia dia 1º de agosto, e estava dia 07, já de volta! Aquela alegria, de soltar foguete, tocar gaita dentro do ônibus. Até dançar dentro do ônibus, a gente dançava!”, contou ele.
Nilce é natural das Gaias, em Tibagi, e Idê, do mesmo município, mas do Alto do Amparo.
O casal, com os filhos, em 2015, nas Bodas de Ouro
Quando se paravam no restaurante, não deixavam de ter aquelas famílias que se deliciavam com as farofas de frango caseiras, uma marca registrada em todas as viagens.
Uma lembrança muito próxima deste jornalista: na verdade, um testemunho gastronômico, e pessoal, era o cardápio servido, na ocasião, “deliciosíssimo”, em uma enorme casa alugada, para os mais de quarenta passageiros da romaria, em uma dessas que este que aqui escreve, foi com sua mãe, Maria Nair Oberek. Sobre isso, falou Idê: “Isso mesmo que você disse! Era o mais fácil, para quarenta e poucas pessoas! Era arroz, feijão, bife e salada de tomate!”.
Pedido para lembrar algumas situações, pitorescas, “as perdidas em Iguape foram maravilhosas”, citou ela. “saía procurar... aquele mundarel de gente em Iguape, era difícil encontrar!”, acrescentou o esposo, que entre todos, é carinhosamente mais conhecido como ‘Seu Nilso’. “Não era fácil não... mas graças à Deus, vencemos! 35 anos!”, comemorou, feliz.
O carinho dos filhos, netos, bisnetos, genros, e todos os familiares
O motorista Lupércio, mais conhecido como Coelho, era outro ícone das viagens, e o tão famoso ônibus com o número 85, o mais requintado e aconchegante da época, da Viação Nossa Senhora Aparecida, a Vinsa. Depois, vieram os motoristas Ganso, e em seguida, Zecão! “O Zecão ficava com nós, no rancho. Ele tinha cama de graça, hotel, mas ele queria ficar, junto com nós!”, comentou Nilce. Idê informou que em uma das vezes, o próprio proprietário da Vinsa, Benedito Aleixo, fez questão de ser um dos passageiros.
A excursão era de tal forma, maravilhosa, que antes de desembarcar para o final da viagem, e com um ano de antecedência, diversos passageiros já pediam para que seus nomes fossem marcados para o primeiro de agosto, do ano seguinte.
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