Eles convidam a todos que participem em PJC. Ônibus ainda tem 9 vagas!
2022-09-13 às 11:02:12) No fim de semana passado, uma conversa com os ex-seminaristas Redentoristas, via aplicativo, aconteceu direto de Joinville, aonde Mauro Augusto da Silva, nascido na paranaense Itaguaje, em 09/08/1969, recebeu o amigo José Ramos Forbeci, de 80 anos, e paranguara. O diálogo trouxe os bastidores da vivência deles na caminhada para o sacerdócio, o que sem ser concluída, fez, no entanto, o surgimento de duas maravilhosas famílias, pelo recebimento, então, do sacramento do matrimônio. Forbeci, ou Forbi, ou ainda o delegado, o último apelido, pela função que tivera antes da aposentadoria, sempre que há o encontro de ex-seminaristas, como é o caso, desta 10ª edição internacional, em Pedro Juan Caballero, fronteira seca com o Brasil, por Ponta Porã (MS), dos dias 11, 12 e 13 de novembro, faz esforço bonito em arranjar o ônibus que transporta desde Curitiba, os participantes. Não diferente em 2022, e convidou o amigo, policial ambiental militar aposentado, para ser seu secretário nesta missão! Ambos, assim como os também ex-seminaristas Moacir Fachinello e Jandir Monteiro, juntos, estiveram no Caminho da Fé!
Especificamente, Mauro explica essa feita em terras catarinenses, de um dos maiores incentivadores pelas causas Redentoristas: “O Forbeci e eu, acabamos convidando ele... ontem nós fizemos a homenagem póstuma para nosso amigo, o sargento Marcos Aurélio Gomes, da PMSC. Aurélio, que faleceu há três meses, e como era desejo dele, nós fomos levar as cinzas na montanha, e o Forbeci, como sempre, de uma forma muito generosa, convidei ele pra ir junto, e ele foi! Nós acampamos lá esta noite, e retornamos hoje pela manhã (última sexta-feira).
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Então... eu fui nomeado pelo mesmo como secretário, para ajuda-lo nesta questão do ônibus, e ninguém fala não para o Forbeci! Não tem como falar não para este figura!”.
Já, José, assim explicou sobre a ida à PJC: “Pra nós é uma grande alegria conversar sobre o encontro, porque nos leva a ser jovens de novo! Amos recarregar as nossas baterias, relembrando os velhos tempos, aumentando a nossa amizade e se alegrando com tudo aquilo que foi, é, e continua sendo nosso sonho, de ser um Redentorista, de ser um servidor aqui na terra, ser um sacerdote. Todos nós somos um sacerdote... e só acreditar nisto, sendo aquele que segue o Cristo, e faz algum serviço, e faz alguma ação, para o bem do povo”.
VIDA REDENTORISTA DE FORBECI E OS SEMINÁRIOS QUE INAUGUROU
O subtítulo sim, está correto, e faz alusão a que, ao iniciarem as atividades... por estes seminários passou por lá, Forbi: “Pois é... sou um museu ambulante”, declara-se com bom humor!
“Eu fui para o seminário, resultado de uma Missão, em Alexandra, distrito de Paranaguá, em julho de 1953. Durante a missão, o sacerdote Moacir Bossay perguntou para a turma do ginásio, de Alexandra, quem de vocês quer ser padre Redentorista...e eu, o José, o Zeca – apelido meu na época – O Zeca levantou a mão... só levantou a mão: Aquela levantada de mão foi o motivo propulsor de toda a minha vida. Aí o sacerdote durante a missão me paparicava, me ponhava no Jipe, ia visitar os doentes lá no final do mundo, lá no meio do mato” Nesta época, ele com 11 anos! Lembra que foi muito cativado e assim, foi levado ao seminário! Em julho, fomos de avião de Paranaguá para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e de lá, fomos de táxis, até Aparecida. Em 1953 homem, de táxi... imagine! O seminário Santo Afonso de Aparecida estava recém-construído! Todo mundo foi para Pedrinhas, na Serra, no pé da Mantiqueira!” Ele lembra que o seminário estava vazio, e além dele, tinha mais um amigo que foi convidado, também de Paranaguá, da Ilha dos Valadares. “Nós dois, o padre Moacir, e o padre José Ribola, que era diretor de Aparecida, na época.
DE 1953 ATÉ 1957: Ficou em Aparecida. Ele entrou em julho, e em outubro é que ocorreria a inauguração do Seminário Santo Afonso, em 1953. Na verdade, ele também estava na inauguração de Pedrinhas, em 1955.
EM FEVEREIRO DE 57: Um ônibus FNM pegou os 27 seminaristas que estavam em Aparecida, no Santo Afonso, os levando para Tibagi. Neste, ficaram na Escola Agrícola, e não como este jornalista pensava anteriormente, aonde é hoje a sede da Prefeitura, o Palácio dos Diamantes, que era, sim, na verdade, nesta época, a casa dos padres. Ficaram seis meses, até junho de 1957, e esperaram o Ssmo Redentor, de Ponta Grossa, ainda ter sua construção finalizada! Na verdade, eram em 23, mas ai se iniciou a vir o pessoal do Paraguai, a exemplo de Francisco Cuttier.
Só para anotar: Depois de 15 anos, ai sim, o prédio aonde é a prefeitura, passou a ser o Noviciado, no processo de formação ao sacerdócio Redentorista.
FEVEREIRO DE 1958: Lá estava ele na Inauguração do Seminário Santíssimo Redentor, em Ponta Grossa, aonde ficou até 62.
1963: Noviciado em Pindamonhangaba, aonde reencontra os amigos que estudaram em Tibagi. Eram 28 noviços! Lá, o nome que antes chamavam, era o Colégio Socorro, que depois se tornou o noviciado, para Província de São Paulo, e as Vice-províncias de Manaus e Campo Grande (MS). Entre os alunos, estavam três chilenos.
EM 1964: Os votos de Pobreza, Castidade e Obediência foram feitos na nova basílica de Aparecida, que apenas depois, seria inaugurada! Estava tudo certo que seria feita a cerimônia na Basílica Velha, mas ai houve esta mudança. “Fomos a primeira turma que usou a Basílica de Aparecida!”.
TERMINANDO A PROFISSÃO EM 1964, FORAM EM MARÇO PARA OS EUA: “Para inaugurar o quarto seminário da minha vida... Seminário de Filosofia! Colégio Santo Afonso, que era uma academia, uma faculdade de Serviços Humanitários Sociais”. O curso foi encerrado em abril de 1964, em Suffield, no estado de Connecticut. Foram 10 dias de festa de inauguração. 110 alunos e 40 padres, com alunos até do Canadá. Lá ele ficou até maio de 1967.
Depois desta fase, viria o curso de Teologia, que seria em Esopus, estado de Nova York, mas foi comunicado seu desligamento da Congregação, que o seu superior disse que já tinha pedido para Roma. Confessa que saiu a contragosto, e por isso se considera um sacerdote.
Neste momento, Mauro intervém e comunica, com bom humor, que fora criada mais uma versão, além daquela que – se foi mandado embora ou pediu para sair – como é uma brincadeira entre os ex-seminaristas: “Têm aqueles que foram mandado embora, aqueles que pediram para serem mandados embora, e agora essa nova versão do ‘mandaram embora, sem eu querer ir’”.
MAURO:
Pedido para contar sobre sua trajetória, Mauro fala com carinho e bom humor: “Depois do seu Forbeci, a gente fica meio assim, mas ele, quatro horas teriam de tantas histórias, né? Eu tenho uma história pouco mais curta, mas, você veja que coincidência e estávamos conversando com ele... o mesmo promotor vocacional dele, e naquele tempo foi o meu, em 1986, quando eu entrei... o saudoso Moacir Bossay. Foi graças à ele que eu fui pro seminário Redentorista de Ponta Grossa.
Eu sempre fui muito ligado à igreja: Eu era coroinha lá no norte do Paraná, em Itaguajé, e eu estava me encaminhando para ser seminarista na Diocese de Apucarana, ao qual a minha cidade faz parte. Ai teve uma Missão Redentorista em Itaguajé, foi quando eu tive contato a primeira vez com os Redentoristas, e dei meu nome lá, naquilo que eles sempre fazem, de quem deseja ser padre!”. Mauro trabalhava nos Correios da cidade, e como o município era caminho para o Mato Grosso, o padre Moacir apareceu de surpresa lá. Depois de várias visitas do padre, ele pediu desculpas ao pároco local, explicando que iria para o Ssmo Redentor. Aos 16 anos, lá ficou. Fez estágio em 1985. “Entrei logo no terceiro ano, e minha turma é uma turma de diversos padres, como José Airton, José Matheus, o nosso querido bispo de Dourados, Don Henrique, e padre João Cunha. Ai de Ponta Grossa nós fomos para Campo Grande (CG), aonde era a Filosofia. Eu fiquei dois anos em CG, em 1987 e 88. Foi quando aconteceu aquela mudança, e fechou Ponta Grossa e Campo Grande. Acabamos indo para Curitiba. A formação ficou concentrada em Curitiba”. Ele iniciou em 1989, a Filosofia no Largo da Ordem (Curitiba), mas acabou saindo.
Respondeu o que para ele é ter estudado seminário, e rever os amigos: “Foi maravilhoso! Eu não tinha noção ainda da grande importância que teve o seminário em minha vida!”. Ter levado a família dele, como o filho Guilherme e a esposa Adirleia, para conhecer os seus amigos, através dos encontros, e também conhecer novos amigos, “não tem preço”.
Quando Mauro foi ao seminário, Ponta Grossa já não mais tinha estudantes do Paraguai, lá, e seu primeiro encontro com estes amigos, foi no encontro de Curitiba, e que alegria! Já em Ciudad Del Lest foi o primeiro encontro com os Portenhos.
Preocupou aos amigos de Mauro, não tão recente, a saúde de sua mãe, Dona Jacira Rodrigues da Silva, mas que felizmente está recuperada, e até deu num recente baile da Melhor Idade, na sua terra natal, o prazer de uma dança com o seu querido filho!
TODO CARINHO AOS FAMILIARES DE FORBECI, E SUA GERAÇÃO:
Erci Franceschi Forbeci, de 80 anos, a esposa. Também os filhos, Josiane Forbeci (48), Gustavo Forbeci (45) e Juliana Forbeci (41).
DA MESMA FORMA, TODO CARINHO AOS FAMILIARES DE MAURO, E SUA GERAÇÃO:
A esposa Adirleia Monteiro, de 47 anos, e os filhos Felipe Augusto da Silva (28), Helena Caroline Monteiro (24) e Guilherme Augusto Monteiro da Silva, de 16 anos, que pela presença em muitos dos encontros mais recentes dos ex-seminaristas, é quase que um símbolo da união destes amigos, e a nova geração!
A entrevista foi encerrada, com o convite de Forbeci e Muro, para aqueles que ainda não adquiriram suas passagens no ônibus, que sairá de Curitiba, com destino a Pedro Juan Caballero, pois até o fechamento desta matéria, ainda restavam 9 lugares!
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*Estamos Felizes pela recuperação de nosso querido amigo e irmão ex-seminarista, Itamar Penzo, que nos deu um susto, e graças à Deus, está melhor!
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RELEMBRE OS ENCONTROS DOS EX-SEMINARISTAS:
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