Com exclusividade, ele abordou o feito que enche de orgulho, especialmente TB
Ele desfilará amanhã em carro aberto, após ser recebido por Dr. Márcio
2021-09-07 às 20:19:52) Quem recebeu o Oberekando na tarde deste dia que se comemora a Independência do Brasil, foi o nadador Eric Tobera. Ele foi medalhista de Bronze no revezamento 4x50 livre misto - 20 pontos, e também marcou a sexta melhor marca mundial, ambos feitos, na Paralimpíada de Tóquio, no Japão.
“Quero agradecer toda a população telemaco-borbense. Eu sei que a cidade parou para torcer por mim, então quero agradecer desde já, a torcida de todos vocês, e todas as mensagens”.
O CAMINHO DA MEDALHA
Quando soube que ia fazer o revezamento, disse que lhe veio uma série de coisas na cabeça. Além da alegria de já estar representando o Brasil, também “estar representando junto com a equipe, a Nação, é um saborzinho diferente, porque quando você está sozinho, você é apenas mais um que está lutando pelo seu país, e agora, (em equipe), se você der um erro, na saída, na tocada, isso depende de todos nós, que estamos unidos ali, pra fazer aquele momento acontecer, no revezamento”. Outro detalhe, do mais importante que deve ser citado, é que ele participou da classificatória para a final, e substituindo nada mais nada menos que Daniel Dias, o maior medalhista paralímpico da história, com 27 pódios em edições somadas.
ANIMADA E UNIDA, A FAMÍLIA NA TORCIDA
Ao ser perguntado sobre a alegria da família no Brasil, ao saber do resultado... acompanhar o êxito maior conseguido, disse: “Eu queria ser um mosquitinho para poder ver ... não tenho a mínima ideia e nem a noção de como foi essa alegria”, mas dava pra ver, segundo ele, pelas fotos e camisetas preparadas, “e que me enviavam, que eles estavam bem unidos”.
GENTILEZA DOS JAPONESES E A MEGA ESTRUTURA
Uma bonita lembrança que trouxe dos japoneses, é que são muito solícitos, e que parecem, quando a gente olha aqui do Brasil, que são muito fechados. Disse que essa gentileza era, por vezes, até excessiva, “pois às vezes a gente derrubava uma faca no chão e vinham uns 10 perguntar se a gente estava bem, e catavam. E os outros países também, eles foram muito solidários e no que eles podiam ajudar, eles ajudavam, mas claro, dentro daquela limitação, porque éramos (na competição) todos adversários”.
Sentir os bastidores com uma grande estrutura foi outro fato citado por Eric, como impagável, porque na olimpíada anterior, lá estava ele, como expectador, na torcida. No evento teste, da Rio 2016, ele chegou a participar, mas na seletiva, fora impossível para se preservar fisicamente. Aí, no entanto, sentiu-se mais incentivado aos treinamentos e a esforçar-se para um dia, estar competindo.
ALIMENTAÇÃO E FUSO HORÁRIO
Ele quando chegou, não se adaptou muito bem com a alimentação, mas ai, dos 34 dias na Terra do Sol Nascente, se adaptou. Nos primeiros dias ficou num hotel, no entanto, na Vila Olímpica, a variedade de menus do refeitório, era enorme. Mas..., devido ao fuso horário, confessou, que vai chegando o similar ao que fora gravada a entrevista hoje, 13 horas, e bate ainda hoje, um sono!
PERSEVERANÇA E FÉ!
Pedido a ele, um conselho a todas as pessoas que sentem que têm um talento, não só no esporte, mas em todas ás áreas, como a cultural, ele, ao referir-se este jornalista, aos deficientes, disse Eric: “A todos”, e que lutem, pois vão conseguir, e se as vitórias vieram com sacrifício, elas terão valor ainda maior. “E aquele que quer se entregar, busque à Deus. Depois que você buscar Deus, fica tudo mais fácil, tudo mais leve e você vai conseguir chegar, aonde você quer chegar!”.
Ele defende hoje a PUC – PR, e o Clube Santa Mônica, que é aonde ele treina. Agradeceu ele, a IJO Medicina Esportiva, e também a Viva Mil. Também o técnico, Rui Menslin e toda a equipe, como também médico, fisioterapeuta e nutricionista, e a todos que estavam na equipe de apoio, “que participam hoje, de minha trajetória”.
Tobe, como é carinhosamente chamado, e encerrou sua participação em Tóquio com o sexto melhor tempo do mundo nos 50m livres S4, registrou carinho especial à mãe, Daiane Gavlak, aos irmãos Rafaela, Cesar Gabriel, e Milena, e a Vó Gilda. Também, sem esquecer de Cesar, esposo de Daiane.
PROGRAMAÇÃO E HOMENAGEM:
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NOTA DO EDITOR: O Oberekando agradece efusivamente à Eric, sua mãe Daiane, e à Thais e Rui, tia e treinador, pela acessibilidade sempre que este Site necessitou entrevistas com nosso campeão!
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