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DR. FILSNER E O DIREITO DOS DEFICIENTES
DR. FILSNER E O DIREITO DOS DEFICIENTES

Ele é presidente da Comissão que está nesta luta, pela Subseção da OAB de Telêmaco

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2022-07-16 às 14:51:29) Uma conversa sobre o direito das pessoas com deficiência aconteceu na quinta-feira com o advogado Dr. Filsner Ferreira Rosa, que é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, em TB. Diversos outras temáticas neste viés, foram abordadas. Sua esposa, a advogada Dra. Kelly, está na Comissão dos Direitos das Mulheres, e tanto ele, quanto ela, têm um histórico de auxilio à APTTA. Ele, inclusive, na gestão anterior, fora vice-presidente da entidade que preserva os direitos deles, em Telêmaco, tal qual linda ação, da Onda.

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“É sempre importante a gente falar deste tema, que é de grande relevância. É uma parcela da sociedade que por vezes, fica esquecida, de algum modo. E essa conscientização que as pessoas precisam ter... muito de falou durante a pandemia, da empatia, e o que de fato a gente precisa ter, é isso: É se colocar no lugar do deficiente ao ponto de pensar no que eu possa fazer para melhorar um pouco a vida dessas pessoas. O que eu digo e repito sempre, é que são pessoas maravilhosas. Sempre em nossas reuniões a gente as vê, com aquele sorriso contagiante no rosto. Eu me constranjo quando eu falo que tenho problemas, depois que eu passei a ter contato com eles, porque quando você de fato entende as dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam, você fala que de fato não têm problemas e que tem que dar graças por tudo o que acontece, e o que me foi dado”.

Do voluntariado, encampado em família, pois não diferente atitude de sua esposa, ele disse que nada mais justo que dar essa retribuição, pelo menos do mínimo que é possível: “A vontade é de sempre querer, e buscar fazer sempre mais, mas a gente, logicamente, tem a limitação de tempo, principalmente, porque como a gente é profissional liberal, precisamos trabalhar para o nosso sustento”

 

O DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM TB

Ao dar a resposta a essa questão, foi enfático: “Costumo dizer que o trânsito é a melhor forma de você medir isto. Qualquer coisa..., mas a melhor forma de você medir, a conduta social”. O entristece muito ver a todo tempo a ocupação das vagas para deficiente ser usada por outren. Um detalhe que observa, por exemplo, é a rapidez para ser aplicada uma multa quanto ao estacionamento não pago ou algo assim, mas que no lado inverso, do respeito ao direito do deficiente, a postura é quase inexistente, neste mesmo viés. Ele sintetizou com uma reflexão: “O simples fato de necessitar, de precisar, existir uma associação civil pelos deficientes, quer dizer que os direitos não estão sendo respeitados, porque se assim estivessem, você não necessitaria da existência, da reunião, deste grupo!”.  

Quando se falou a respeito de um código de postura que tem nas calçadas, a obrigação, por exemplo, do proprietário de um determinado imóvel, entender que nas ruas (nas calçadas), transitam pessoas com deficiência, e os cadeirantes, além de sim, ser observado isso por ele, ressaltou: “A conscientização é importante, e a gente precisa conscientizar. Eu costumo dizer que nem todas as pessoas ignoram as coisas, por maldade. É uma ignorância, não maldosa. A pessoa omite, justamente por desconhecer”. Deu ele um exemplo quando atuava na APTAA, aonde por exemplo, deve ser conhecida tal situação, para que se cobre das pessoas ao redor, pois vários pais não sabiam que seus filhos eram autistas, e dessa forma, deve haver o entendimento que as pessoas estejam a cada dia mais, respeitando a eles.

A área da saúde, conforme o entrevistado ouve, além da questão de mobilidade, é uma premência nas reivindicações dos deficientes, e no que diz respeito ao acesso aos medicamentos. E, na área autista, recente questão vinda nacionalmente quanto aos planos de saúde restringindo as sessões de terapia e acompanhamento a eles!

 

TAXAÇÃO: NÃO PODER FALAR SUPERAÇÃO!

Uma certa emissora de TV, isso friso do Oberekando, resolveu que usar a palavra superação, é discriminatório! Aonde vamos parar desta forma? Qualquer tempo, teremos que pedir desculpas às pessoas, por as acha-las guerreiras, por nos darem exemplos de vida!

A questão de tudo ser motivo de processo, tudo ser fato de discriminação, os deficientes e até mesmo com lida com isso, e a quem atua de fato na área, a terminologia pouco importa, “pois até o significado da palavra, se você divide ela, vê que vem de uma super ação. Vê ele, que essas discussões não contribuem, e que “se tem que focar naquilo que contribui para o movimento”. O foco, disse ele primeiramente, deve ser nas ações.

 

O BARULHO DE SOM EM CARROS E ESCAPAMENTO DE MOTOS ABERTOS

Esta questão, sempre mais enfatizada, mais pelo jornalista que aqui escreve como pessoa física, e menos pelo Oberekando, justamente para evitar polêmica, foi trazida na conversa, e lembrou o advogado, que existem os meios legais a serem procurados, ou melhor, que existe Legislação que regula comportamentos dessa natureza, coibindo abusos! Mas, relatou, isso a parte, situação de mãe de autista que procura fazer suas compras, justamente minutos antes do comércio fechar, para que não submeta o filho, a barulhos que para ele, se fazem ensurdecedores, pela hiper-sensibilidade que muitos deles possuem a isso (ao som). Imaginem então, frisa aqui o Site, os abusos de som em carros, e mais ainda, de escapamentos de motos, abertos.

A entrevista foi encerrada por Filsner agradecendo a gestão atual da OAB, e seus amigos que dela fazem parte, também à gestão anterior, que inclusive, na Comissão, fora exercida pela sua esposa, Dra. Kelly Nocera, e à APTTA. Ele, agradeceu a existência destas comissões, com o olhar da gestão: “O papel da OAB para a continuidade deste estado democrático de direito é muito importante. A participação e o respeito que esta entidade tem, perante à sociedade; foi conquistado graças a estes advogados, que dispõem de seu tempo, e de seu voluntariado, para fazer isto acontecer, de fato”.

Preside a Subseção da OAB de Telêmaco Borba, o advogado Dr. Leandro de Castro.

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