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A HUMILDADE DO SEMPRE DR. GEREMIAS

Ele foi delegado em duas oportunidades, em TB

2023-12-10 às 07:45:44) A primeira entrevista do Caderno Especial de Natal do ano de 2023 é com o Dr. Geremias Félix de Oliveira.  Nascido em Marília, interior paulista, no dia 08 de novembro de 1943, ele na verdade, não a conhece, porque logo em seguida, veio morar em Santo Inácio, que é divisa com Presidente Prudente, e de lá, já veio para Curitiba. Muito interessante a trajetória dele, que fora delegado da Polícia Civil de Telêmaco, por duas vezes.

O bate-papo foi gravado dia 10 de novembro, dois dias depois que ele completou 80 anos, e isso gerou a pergunta de como chegar a esta idade, bem, com alegria, e querido como é, e ele disse: “Deus me deu essa vida, e eu só tenho que agradecer, esperando que possa ter mais um tempo de vida na terra, mas sempre tem os amigos, os parentes, filhos e netos, e a gente tem que fazer isso no decorrer da vida mesmo”. Outra pergunta foi se o fato de ter tido três meninas (no segundo casamento) foi o que lhe - devido ao afeto especial e instinto materno que tem elas - sempre, o faz uma pessoa tão amada, respondeu que pode ser: “Deus permitiu que fosse, porque na realidade, a gente não se sente assim tão grande não. Eu sou pequeno! Mas os filhos, todo mundo que está em volta da gente, sempre tivemos aquela vontade que fossem bons também”.

As filhas, Vanessa, Marília e Andrielle foram do casamento com Marilene de Quadros. Ele teve mais filhos, do primeiro casamento!

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Falou que tem um gosto também pela música e a professora Vanessa Quadros, a primogênita desta união, que é maestrina do Coral da Escola São Silvestre; tem essa incumbência, pelo amor à esta arte. Já, as irmãs dela, cada uma à sua forma, também tem este gosto. A professora Vanessa é casada com Claudinei Santos da Silveira. Ele, aliás, filho de Dona Judith Santos da Silveira, que fora comadre da mãe deste que aqui escreve, cuja cunhada de Vanessa, Rose, era sua afilhada! Ou melhor, sempre será! Toda a família de Judith, que foi recentemente chamada por Deus, com grande ligação com os Oberek´s.

 

Do primeiro casamento de Geremias, os filhos, ai sim, o mais velho de todos, Laertes, que fora escrivão de polícia por dez anos em Telêmaco, depois, foi para Araucária, e agora se aposentou. A segunda, Gisele, fez contabilidade, e casando, parou! Outra delas, a Marli, professora, tem a incumbência de cuidar da irmã dela, a Margarete, filha de Geremias, que é excepcional. Hoje, o entrevistado está com a nova relação, com Dona Dirce, e seus agora enteados, são Michele, e Marcos, que também atua na área de Segurança Pública.

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A ENTRADA DE GEREMIAS NA ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA

Ele era escrivão da Polícia Civil em Curitiba. Esta não era à princípio, a intenção profissional na caminhada daquele, que era funcionário do Banco Comercial do Paraná. Mesmo com a resistência da mãe, seu irmão mais velho – dois anos - o comunicou de um concurso que haveria para delegado, e lá foi ele! Passou, trabalhou na DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas). Foi estudar Direito, e no concurso para comissário de polícia, passou! Isso lhe possibilitou ser delegado adjunto e de plantão, e assim o fora! Terminado o curso de Direito, eis que abre concurso para oito vagas para delegado, e ele não fez por menos... foi o terceiro colocado! No entanto, devido à provas e títulos, pulou para a primeira colocação. Foi designada a cidade de Bandeirantes, para ele trabalhar! União da Vitória foi a próxima delegacia dele. Na volta à Curitiba, até foi manchete dos jornais na época, como o delegado mais novo de uma especializada! Nessa época, uma coincidência: A mãe dele faleceu em 29 de junho, e aconteceria logo no dia 02 de julho, primeiro casamento de sua hoje companheira, Dirce. “Ela (Dirce) não soube que minha mãe morreu, e eu não soube que ela tinha casado!”.

EM TELÊMACO: Veio em 1977, como delegado titular, quando saiu dois anos depois, em final de 1979, e por quatro anos, ficou como delegado chefe em Pato Branco. O retorno à Telêmaco foi em 1984, permanecendo até 1990, em dezembro. Já, em 28 de fevereiro, completaria os 30 anos de serviço, e se aposentaria! Uma homenagem aos ex-delegados no local aonde hoje se localiza a delegacia da 18ª SDP, com bom humor que lhe é peculiar e por isso é tão querido pela população, o ex-prefeito Gibson lembrou do delegado da época, quando ele (ex-prefeito), ainda era adolescente.

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SE EMOCIONOU: Na caminhada, e um mix de profissionalismo, mas também percepção e bondade, um rapaz era chamado porque devido a embriagues, fora a terceira vez que ia para a delegacia, mas não era misturado com os demais nas celas. Eis que chega o pai dele e explica ao entrevistado, que toda vez que isso acontecia, levava uma bronca da mãe do rapaz. Explicou o Dr. a pai e filho, que ele passaria o dia ali, mas a noite, ele já dormiria na casa. Após conselho e conversa, isso se deu. Anos depois, indo ver uma construção, o delegado daquele tempo, para, e compra um sorvete... e é reconhecido pelo sorveteiro, que lembrou com gratidão, da nobre atitude de Geremias, tantos anos após o episódio!

 

O PAI ERA GUARDIÃO

A afeição e convivência no dia-a-dia em casa, era mais com a mãe, porque o pai de Geremias era guardião e chegava do serviço, e dormia durante um tempo necessário de dia, “mas ela sempre foi honesta, e se via que o filho queria se desviar do caminho, já chamava atenção. Mas, nem eu e meus irmãos – era eu, e mais um irmão e uma irmã – então, nenhum sofreu de punição que ela tivesse aplicado. Eu não tenho nada de queixa!”.  

Um fato na adolescência que marcou e desde sempre mostra o Geremias trabalhador e correndo atrás da vida digna, é ter sido vendedor de sorvete nos estádios da Vila Capanema e Couto Pereira, quando tinha 15 anos. O valor da comissão que normalmente ganhava era tanto, mas que quando nos estádios, ela diminuía um pouco, porque a venda era estrondosa e ele, assim era naquele tempo, tinha o privilégio de para isso, não levar caixas, mas sim, ir de carrinho! Coisas da vida, o dono da sorveteria sempre o tratou com cordialidade e quando Geremias adulto, na vida que seguiu... adivinhem quem precisou de uma documentação que se pegava em setor policial? Justamente o ex-patrão do sorveteiro. Logo veio a pergunta... ‘o que você está fazendo aqui? Eu trabalho aqui!’. A documentação, seguindo os trâmites normais, saiu rapidinho, e fora o francês que precisava do documento, atendido com recíproco carinho!

A entrevista se concluiu com o sempre Dr. Geremias desejando à todos, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

Em vários momentos na entrevista, é citado o nome do atual delegado titular da 18ª SDP, Dr. João Paulo Menuzzo Lauandos, ao qual, rendemos nossas homenagens!

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