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VEREADOR MARQUINHO: TARIFA DA SANEPAR
VEREADOR MARQUINHO: TARIFA DA SANEPAR

Tombamento como patrimônio histórico da Caixa d´água do Alto das Oliveiras foi comentado

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2019-06-01 às 15:27:18) Num momento que se é travada luta generalizada com frentes parlamentares, como é a de vereadores do Estado do Paraná, para o fim da taxa mínima da Sanepar, o anúncio, em abril, de que a companhia reajustaria esta, em 12,13%, caiu como balde d´água neste esforço. Com tamanha repercussão, o Tribunal de Contas do Estado interviu, e ainda assim, a empresa que tem inclusive, acionistas, ou seja, interesses privados além do estadual, teve autorizado 8,37% de aumento.

Entre esses vereadores, em Telêmaco Borba, fazem parte desta frente, a favor do fim da taxa mínima, Antônio Marco de Almeida (Marquinho), e Everton Fernando Soares (Toto).

Neste sentido, o Oberekando conversou no meio da semana com o primeiro vereador.

Ele explicou a batalha pela extinção da taxa mínima e que ela é proibida por Lei, tanto municipal como estadual, mas seu não cumprimento, como é o caso, não tem punição – sanção: “Então quando se fala que não se pode ter taxa mínima, seja Sanepar, Copel, seja quem for, mas se você não coloca ali uma sanção, ou seja, uma multa, de que que adianta a Lei?”. A ideia das iniciativas, é que haja punição, para que a Sanepar não mais faça a cobrança – no caso, ilegal. Dentro deste contexto, outras reivindicações, como ar nos canos: “Veja que interessante... dizem que não tem ar nos canos, mas existe uma lei que proíbe de você instalar o eliminador de ar!”. A discussão se elevou a tal ponto nesse sentido, que um deputado federal, do Paraná, apresentou um projeto de Lei para que as empresas autorizem a instalação de eliminador de ar na tubulação.

Outra colocação de Marquinho, foi de que não são em todos os municípios do Paraná que a Sanepar tem a concessão de explorar o saneamento, e onde não é, inclusive, em sua maioria, a água (e em consequência, o tratamento de esgoto) é mais barata, e sem a taxa mínima.

Vários prefeitos não deixaram com que o aumento acontece em suas cidades, visto que são as prefeituras que dão a concessão à Sanepar. Em Telêmaco, recebido pelo Dr. Márcio em seu gabinete, o vereador disse que não houve decreto, mas que a Administração iria encaminhar ofícios à Sanepar, e ao Governo, dizendo do descontentamento com o aumento. “Mas o decreto em si, com a Procuradoria Jurídica dele devem ter analisado a questão, e os procuradores entenderam por bem não fazer. Enfim, questão de Direito, não é uma ciência exata”, dizendo que deve ser levado em conta os diferentes entendimentos, seja de procuradoria, desembargador, ou juiz, numa mesma questão, e por suas razões.

O vereador atribuiu a continuidade, ainda assim do aumento da empresa de saneamento; pelo poderio econômico, e dos acionistas. Enfim, fez com que acontecesse “mais ou menos! Nós vamos voltar atrás, mas não vamos voltar atrás tudo, fica feio pra nós!”, deduziu ele. Em Paranavaí, por exemplo, o prefeito baixou um decreto de que lá, o aumento não imperaria, e conseguiu uma liminar, na sexta-feira retrasada para que o reajuste não fosse aplicado. Nesse momento, ele confessou que ouviu de muitas pessoas: “Isso é bobagem”, de que não teria êxito o pleito da frente de vereadores e de cada edil em seus municípios, mas lembrou o exemplo de Paranavaí, cujo Executivo Municipal falou: “Aqui no município quem manda sou eu!”.

As lutas pelos anseios relacionados à Sanepar, disse Almeida, continuam!

 

CAIXA D´ÁGUA DO ALTO DAS OLIVEIRAS: PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Outra questão comentada com Marquinhos, e não atoa a entrevista gravada teve ao fundo a Caixa d´água do Socomim (Alto das Oliveiras), foi o anseio para que a construção dela não seja demolida, conforme informações que chegam, que um novo reservatório horizontal, deva ser construído em cerca de dois anos.

Ele iniciou lembrando que o poder emana do povo, então, “aquilo que o povo realmente quer, e o povo realmente luta, o povo consegue”. Disse que em outra ocasião, já foi procurado por mais pessoas a respeito, e que acha importante que isso seja externado.

Demostrar via abaixo-assinado, e que isso marca a história da cidade.

Nesse momento, citou sua discordância com a derrubada da concha acústica, pelo marco histórico que ela representou. “Sabemos que hoje existe um projeto de algo bonito que vai sair lá, mas que foi errado, foi errado. Um patrimônio histórico!”, ponderou. Usou esse paralelo também, para explicar que esta decisão estava na seara do município, diferente da caixa d´água, que envolve um ente, mesmo que público, mas estadual, que é a Sanepar, e que tem, inclusive, acionistas.

Marquinho disse que no que depender dele, como vereador, e até mesmo vê que os demais legisladores, em que seja anseio do povo, não serão contra a esse tipo de reivindicação. Quem sabe possam, explicou ele, os vereadores procurarem os seus deputados, nessa solicitação. Muitas vezes, questões assim, se judicializadas, tem o trâmite bastante intenso e moroso, enquanto que se pode ir direto em autoridades (no caso do Estado), que possam viabilizar tal reivindicação.

 

SENSO DE HISTÓRIA E PATRIMÔNIO DO MUNICÍPIO

Para muitos que estejam atentos a esta pauta, quanto a Caixa d´água, podem ver como bobagem, “mas não para aqueles que tenham um senso de história, de patrimônio, de uma cidade, de um estado, enfim, e a gente tem que respeitar quem pensa o contrário”.

O vereador aproveitou a ocasião e lembrou que têm outras situações em Telêmaco, que exigem reflexão nesse aspecto, como o Bonde Aéreo, que é um patrimônio histórico, a antiga igreja matriz que hoje é o Templo de Adoração: “Quantas pessoas se casaram lá, quantos batizados, quantas pessoas fizeram sua Crisma e participaram de eventos lá!”. Acrescentou: “Graças a Deus os padres Redentoristas não pensam, pelo menos não vem no pensamento deles, mudar”, em relação ao local. Remeteu-se que por vezes, quando se postam fotos antigas de Telêmaco em rede social, as pessoas se emocionam ao fazer uma viagem no tempo. O Cruzeiro, dentre outros locais; fora lembrado: “Nossa cidade é muito jovem, e nós precisamos começar a parar para pensar nessa questão, até mesmo de tombamento (histórico) de nossa cidade!”.

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Ai finalizar a entrevista, onde acompanharam o parlamentar, seu assessor Guto, e o youtuber Adam, e um residente nas proximidades da caixa d´água, este lembrou que está à disposição da população, e que as informações de sua atuação também podem ser encontradas na sua página na internet, como Vereador Marquinho.