NARRATIVA DE GRATIDÃO! - Por Edivaldo Oberek.
Eu, como irmão de Jair Oberek, que trabalhou como guardião do terminal rodoviário, por, parece-me, mais de 20 anos, ou próximo destas duas dezenas de anos, tenho muitas histórias e agradecimentos a tantas pessoas que foram seus amigos e também seus chefes, e que tornaram possível esse período todo de tanta dedicação.
Por vezes, eu pegava meu carro e ia lá, ao cair da meia noite, e até algumas vezes, de madrugada, visita-lo no trabalho, e até mesmo, quebrando com isso, o gelo de tanto tempo com aquela rotina. Na verdade, depois ele descobriu que eu ía para “filar” o café com leite ninho que ele preparava na casa, e levava para se passar a noite!
Algo que me chamou muito atenção, foi um guardião que, nos últimos tempos, antes da aposentadoria de Jair, era quase que como um filho!
Paulo Sérgio... o nome dele: Jair, mesmo que se cuidasse, passou a ter problemas de saúde habituais da idade, como pressão alta e ou/ coisas assim. Além de super profissional, educadíssimo e com procedimentos cristãos em seu dia-a-dia, este novo amigo de trabalho de Jair anotava em seu celular, os horários que o desleixado velho amigo, não dava atenção ao tomar os comprimidos. Como a um filho, e com carinho de pai – mesmo sendo mais novo, Paulo avisava que Jair fosse tomar seu remédio.
O trabalho de vigia traz também algumas situações mais delicadas, como no terminal rodoviário, pedir que jovens ou pessoas tentando fazer descaminhos, nas dependências do prédio continuem. Como forma de não ver Jair se desgastar, Paulo muitas vezes agiu como anjo protetor.
Que alegria saber, que por sua única capacidade e afinco profissional, hoje Paulo Sérgio Teixeira é chefe da Seção de Vigilância Patrimonial. Sem puxar o tapete de absolutamente ninguém, e sim, pelo contrário, ajudar com amor que Cristo prega, a todos que pode – no sentido de escutar, explicar, ser educado, ter dado o comprimido na hora certa... lá foi Deus o recompensando profissionalmente!
Se eu, irmão deste profissional que tanto se dedicou como guardião... ou vigilante, não desse esse testemunho... as pedras falariam! Por mais “Paulos Sérgios” no serviço público!
Todos muito queridos, mas não citar Beline Ianki, seria desleal! Tantos outros... se sintam, homenageados!
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