A 21ª edição tem programação no Museu Histórico Municipal

FONTE: PMTB

2023-05-10 às 07:14:32) O Museu Histórico Municipal de Telêmaco Borba vai participar da 21ª edição da Semana Nacional de Museus que tem o tema “Museus, sustentabilidade e bem-estar”, como parte do avanço de uma agenda dedicada à sustentabilidade.

A abertura oficial do evento está programada para segunda-feira (15), às 19h30 às 21 horas no Museu Histórico, localizado na Casa das Artes.

Logo após será feita a abertura da Exposição Olhar/Ver: retrospectiva Telêmaco Borba – 59 anos, que fica a aberta ao público até o dia 31 de julho.

Na terça-feira (16) e na quinta (18), das 9 às 11 horas está programada a Visita Mediada pelo Museu Histórico Municipal, aberta para as escolas. Para esta visita será permitido no máximo 25 alunos por período. A Visita Mediada deve ser agendada pelo telefone (42) 3904-1614.

De 17 a 31, das 8 horas até as 23h59, está previsto o lançamento de Enquete com interação a partir de reflexões sobre a proposta promovida pelo Evento.

Na sexta (19), será feita uma Mesa Redonda mediada pelos integrantes do Comitê Territorial Vale do Tibagi. A atividade visa um diálogo entre os participantes com o objetivo de fomentar reflexões a partir dos temas propostos e o território.

A Semana também prevê para o sábado (20), das 14 às 17 horas, um diálogo mediado com o professor mestre Florêncio Rekaug Fernandes (Professor Kaingang da Terra Indígena Mangueirinha) e o assistente social do IDR-Paraná Deivid Ricardo Carolli.

O encerramento da Semana acontece no domingo (21) das 14 às 17 horas na Praça Pedro Cortez com atividade ao ar livre. Caso chova no dia a atividade será cancelada.

Todas as atividades propostas na Semana Nacional dos Museus são gratuitas.

TEMA DE 2023

A escolha do tema, proposto anualmente pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM para o Dia Internacional dos Museus, celebrado em 18 de maio, tem como objetivo destacar a importância dos museus como espaços que promovem o bem-estar e a sustentabilidade e apoiar três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU): Saúde e Bem-Estar Global, Ação Climática e Vida na Terra.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, produzidos de forma integrada a partir do reconhecimento de que ações em determinados campos de políticas públicas afetam resultados em outros campos, estabelece uma clara sinalização no sentido de que são maiores as chances de sucesso quando se parte da construção de consensos e da pactuação coletiva de metas.

Nesse contexto, a Resolução do ICOM “Sobre a sustentabilidade e a implantação da Agenda 2030, transformando nosso mundo” (Kyoto, 2019) propõe que todos os museus têm um papel a desempenhar na formação e criação de futuros sustentáveis, e podem fazer isso por meio de programas educacionais, exposições, divulgação e pesquisa.

Em complemento, acrescentamos à essa dinâmica que o desenvolvimento desses programas seja multidimensional e integrado às quatro dimensões da sustentabilidade: cultural, social, econômica e ambiental, de modo a contribuir para alcançar os objetivos sustentáveis. Trata-se de um debate interdisciplinar, polifônico, que permeia diversos aspectos da realidade social e econômica. Além disso, destaca-se que a relação entre sustentabilidade, museus e bem-estar é multifacetada.

O tema “Museus, sustentabilidade e bem-estar” lembra-nos que os museus podem contribuir para o bem-estar das pessoas de muitas maneiras, incluindo a promoção da saúde mental, a educação e a sensibilização ambiental.

Os museus ajudam a promover a inclusão social, a diversidade, a conexão com a natureza, a compreender a questão climática e amplificar a voz dos povos originários tornando-se, assim, importantes aliados na luta pela sustentabilidade a partir da sua própria concepção de "bem-viver".

Os museus também desempenham um papel crucial na sociedade, proporcionando uma variedade de atividades que ajudam a construir e expandir nossa identidade, aumentando o conhecimento sobre o passado e oferecendo perspectivas sobre o futuro. Ao agir como mediadora de relações, a arte conecta as pessoas consigo mesmas e com suas comunidades, criando um senso de pertencimento que é crucial para a saúde e o bem-estar. O senso de comunidade e pertencimento ajudam a reduzir problemas de saúde mental.

--

CONFIRA COMO FOI A EDIÇÃO DO ANO PASSADO. NÃO SE ESQUEÇA DE VER A SEQUÊNCIA NO LEIA TAMBÉM

ANILTON PRÊTO NA SEMANA DOS MUSEUS: Artista plástico, teve ao seu lado, o historiador tibagiano, Neri Assunção