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PROFESSOR ITAMAR SILVEIRA: O CONTRAGOLPE DE 1964
PROFESSOR ITAMAR SILVEIRA: O CONTRAGOLPE DE 1964

 Ele comentou também a obra “As Universidades são os tumores da sociedade”

2023-02-16 às 09:49:21) O entrevistado de terça-feira (14), professor Itamar Flávio da Silveira, é historiador, professor universitário, comentarista político da Rádio Vida de São Paulo, e escritor. Ele também, nos tempos que este que aqui escreve, estava na Gazeta Regional de Mandaguari, tinha lá, sua destacada e concorrida coluna. A pauta do bate-papo foi seu livro, lançado agora em fevereiro, “O Contragolpe de 1964”. Já, no final de 2022, outra impactante obra fora, “As Universidades são os tumores da sociedade”.

Logo ao iniciar a entrevista, ele comentou que foi procurado para a tradução do “Universidades são os tumores da Sociedade”, ao alemão, mas, ainda crê, e disse: “Estou até achando que é pegadinha... estou até achando que é pegadinha!”.

“O livro ‘O Contragolpe de 1964’, é uma segunda obra minha a respeito do assunto, pois eu já tinha lançado a primeira, que é ‘O golpe de 64 que os livros não contaram’, uma publicação da Peixoto Neto, de 2016. Agora eu reelaborei o livro, e tirei capítulos que estavam um pouco caducos, e coloquei capítulos novos e reescrevi de ponta à ponta, e coloquei o título adequado, que é o Contragolpe de 1964”, explicando que de fato o que houve, foi, na vacância do Poder, deixado por João Goulart, que assumiu, pela renúncia do então presidente, Jânio Quadros, o até então deputado Paschoal Ranieri Mazzilli, presidiu o país de maneira provisória, e foi sucedido por Humberto Castello Branco, que assumiu a presidência do Brasil em 15 de abril de 1964, tendo sido eleito, democraticamente, conforme a Constituição de 1946, pela Câmara dos Deputados.

Para o entrevistado, “há uma narrativa de informações, e tudo que se tem é o Golpe de 64, que é a ditadura militar, e que o Brasil estava caminhando muito bem, rumo à democracia plena, que o João Goulart que ía aprofundar e iria fazer as reformas de base, para dar mais democracia, e ai vieram os militares, audaciosos, sedentos por poder, e derrubaram o governo e tomaram o palácio, e ocuparam: é tudo narrativa, e mentirosa! Primeiro, quem estava planejando o golpe era João Goulart”. Relembrou que tendo sido professor do primeiro ano de História, na Universidade, no caso, da UEM – Universidade Estadual de Maringá, os acadêmicos já chegavam ouvindo as histórias de que houve o golpe, e de que os professores eram presos e espancados, nos corredores das universidades, o que ele adjetiva como delírio, e afirma que o general Castello Branco só chegou ao Palácio do Planalto, assumindo sem que um tiro fosse dado, no dia 11 de abril de 1964. Vê Itamar que o intento de Goulart, que tinha perdido sua base de sustentação política, era justamente impor a ditadura comunista já existente em Cuba, na União Soviética e China, por exemplo, tanto que era o dinheiro que financiava a guerrilha no Brasil, que já em 1962, convivia com a existência de campo de guerrilheiro, bem antes de 64.

Descreveu Silveira, que ao tomar posse, o governo sim, adotou medidas pelo clima de insurreição que acontecia no país, inclusive nas Forças Armadas, com marinheiros e soldados, sublevando, com insuflamento por Gourlart, desta crise, entre os miliares, tanto que ele tenta, em 30, 31 de março, base junto aos militares, mas ele não teve sustentação, principalmente quando o general Mourão Filho deslocou com seu exército, de Juiz de Fora (MG), ao Rio de Janeiro. Disse que não escreveu o livro para mostrar o passo a passo, que muito se tem contato, mas sim, para desnudar as mentiras que os professores de História saem contando.

Vê, que o combate, assim como afirmou Fernando Gabeira, à ditadura então vista como militar, fora na defesa da ditadura do proletariado, e o desmistificar isso é o intuito do livro. Nas suas escritas, que muitos foram mortos, inclusive, pelos guerrilheiros, salienta ele, que os números, inclusive da Anistia Internacional, citam que no regime militar, foram menos de 400 os mortos, “e quase todos morreram de armas na mão”.

 

COMUNISMO

Dentre todas as demais pautas comentadas, uma delas fora quanto ao comunismo e Itamar afirmou: “Já estamos num comunismo”, e, “uma coisa engraçada do comunismo de agora, é que ele não chama comunismo, não se chama socialismo, e sim ele chama inclusão social, ele chama luta identitária”.

Na conversa, que teve os militares elencados, foi pedido pelo Oberekando, a avaliação nos dias de hoje, que o comentarista faz dos verdes-olivas e a sua credibilidade entre o povo, neste momento.

 

COMO ADQUIRIR O LIVRO... OS LIVROS?

O livro em questão, assim como o “As universidades são os tumores da Sociedade”, o professor Itamar está vendendo, cada um, à R$ 55,00, e com frete grátis. Você pode adquirir as obras pelo whats (44) 9.9911-8227, ou pelo @instagram itamarfsilveira, ou ainda pelo Facebook, Itamar Silveira.

O professor, a pedido, deixou sua mensagem aos internautas e leitores do Oberekando: “O autoengano é o pior de todos os enganos, e a covardia é o caminho de se conduzir, de forma desonrada, ao precipício. Então, enfrente a situação e tome as medidas que são mais próximas de você! Esta é uma receita.... se você não vai mudar o mundo, ao menos, você não vai ser tão escravo do mundo que te cerca”.

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