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NO DIA DAS MÃES, A PROFESSORA TEREZINHA RIBINSKI
NO DIA DAS MÃES, A PROFESSORA TEREZINHA RIBINSKI

Aposentada, ela recebeu o Oberekando para esta abordagem! As mães gaúchas foram também lembradas!

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2024-05-12 às 07:34:18) Na entrevista especial do Dia das Mães deste ano, um agradável bate-papo com a sempre professora, mas agora aposentada, Terezinha de Lima Ribinski. Ela nasceu em Telêmaco no dia 20 de dezembro de 1957.

"Eu, sinceramente fiquei surpreendida quando você me falou, inclusive pedi que você procurasse outra pessoa, porque eu não tenho muito pra falar", disse, devido ao convite para ser a entrevistada especial do Dia das Mães, porque "embora eu tenha sido professora por 30 anos, você ficar à frente de alunos numa sala de aula, e a diferença de saber que estão gravando o que você está falando!".

Ela é filha adotiva, e única, de Zulmira da Rocha Lima, e como diz o ditado, "se tinham pais melhores para dar, Deus deu pra mim!". O pai era uma geleia, mas a mãe, bem enérgica: "Se não fosse este fogo que minha mãe era, quem seria eu hoje... aonde eu estaria?". Seu pai, Manoel Paes de Lima, faleceu fazem 39 anos!

 

OS FILHOS

Os filhos, Luiz Geraldo, João Henrique, Manoela e Mariana, que são gêmeas, e a caçula, Mariangelica. Na vinda da última filha, alguns fatos: ela fazia faculdade em Jandaia, e o esposo havia ficado desempregado: "Veja bem... Eu era mãe de quatro filhos, professora do município, fazendo faculdade fora... inclusive uma pessoa, só que esta pessoa já é falecida, e que Deus perdoe o que ela disse pra mim 'Você não quer ajuda? Eu te ajudo para fazer um aborto'. Deus me livre que eu tivesse abortado minha Polaca!". Com carinho complementa: "Todos são (muito queridos e amados)".

Luiz Geraldo, o primogênito, é pai de Lorena. João Henrique é pai de Isadora, Nicolas, Isabela, e da Manuela e ele é casado com Ewelyn, que é também professora. Manoela mora em Pinhais e é solteira, e é gêmea de Mariana, que é casada com Fernando, que tem os filhos André e Arthur. Mariangelica é casada com Igor, e também é professora.

 

O QUE SIGNIFICA O DIA DAS MÃES PARA A SENHORA?

"Este ano o Dia das Mães cai perto de uma data muito próxima, uma data muito sofrida, aonde foi dia 09 de maio, quando eu perdi a minha mãe!", há 29 anos atrás, e disse que tá lá, guardadinha (apontando ao coração), "mas lembrou, dá lá aquela apertadinha! É uma data muito importante", ter o abraço, o carinho, mas ver que muitos filhos se preocupam com o presente, enquanto que esquecem-se do 'Estar Presente... Ser Presente'. "Eu não sou de presente, e sim de ser presente!".

 

SER MÃE NOS DIAS DE HOJE!

Situação que causa uma linha tênue, são as mães, por um lado muito moderninha, e por outro, aquelas que não se atualizam, de que os tempos também mudaram! "Nós estamos com a internet dentro da nossa casa, e a criança de quatro... cinco anos, sabe mexer na internet quase melhor que a gente! O celular tem muita coisa boa, e muitas utilidades, mas infelizmente, tem o lado contrário também!". Vê ela, que se a mãe for muito amiguinha, se você for... não dá! "Acho que tanto a mãe muito extremista, como a mãe muito liberal, elas têm que chegarem num consenso! Se você for liberal total, não é legal... Se você for radical demais... se você exigir... porque tudo que você aperta, foge pelo vão dos dedos!". Falou ela que pede muita orientação à Deus e à Virgem Maria, "porque são só eles, que vão nos ajudar!". Disse que filhos não vem com bula, e que é uma constante e oração! 

 

PRESENTES GANHOS NA INFÂNCIA POR ELA E FILHOS: Terezinha foi da primeira turma da Paroquial!

De Terezinha, são três, e a primeira era uma bonequinha plástica, cujo plástico não era nem duro nem mole e a Nita, o nome dela, era um xodó! Isso quando ela tinha uns 6 ou 7 anos. Lá por 9, ou 8 anos, a mãe dela a deu a Vera Lúcia. Nessa época, a entrevistada já fazia parte da primeira turma de alunos, da Escola Paroquial! A máquina de costura de brinquedo, mas que sim, funcionava com fio e agulha, fora o pedido dela que se tornou realidade, quase um ano depois, e que ela amou também demais! Até antes da última chuva de granizo forte e marcante em Telêmaco, ela ainda a preservava! Ela revelou um segredo, de que a boneca Vera Lúcia foi, sem querer, o esposo Lauri que acabou quebrando, mas por uma linda razão... ele pegava as mãozinhas dela e cantava parabéns à você!

Dos filhos os presentes inesquecíveis: Luiz Geraldo ganhou o Esperidião, um gato! Já, João Henrique era seu brinquedo inseparável, um quadrinho com quadradinhos de letras, que formavam palavras. Manuela, com cheirinho, tinha umas bolinhas, e a dela, rosinha. Mariana, sempre foi, assim como hoje, tecnológica, e quando criança, era ligada em televisão. Pelúcia debaixo do braço e vendo televisão! Ela tinha um cachorrinho de pelúcia! Mariangélica era grudadinha numa fofolete, e "meus filhos eram muito de bichos... eu gosto muito de animais", e informou que isto veio também de sua mãe, que gostava.

 

49 ANOS DE CASAMENTO: LAURI & TEREZINHA

O esposo e familiares dele, tendo vindo de Castro, quando ela estava com 14 anos de idade, ele ia levar almoço ao seu pai (Seu Estanislau), que trabalhava na Padaria Harmonia, que ficava na esquina da Edmundo Mercer Júnior (Antiga K Massa), com a rua aonde mora e sempre morou, aquela que depois se tornaria sua esposa, a entrevistada! Ele, logo depois, também começou a trabalhar na padaria! A diferença de idade deles são cinco anos! Importante esclarecer que nos anos passados, o respeito interpessoal era de outro nível, e com mais liberdade, se podia brincar com pessoas na rua, por exemplo! Lauri, segundo ela, era bem espontâneo, brincalhão e crianceiro, e ama contato com as pessoas... claro que neste sentido, não perdia tempo, e mexia com Terezinha!

Lá pelos quinze anos, olha Santo António e Cupido, fazendo seus ofícios... a entrevistada tinha como sonho começar a trabalhar... e advinha aonde foi seu primeiro emprego? Na Padaria Harmonia! Muito sarrista, eis que ele pede uma vez (Ela e Ele com o mesmo local de trabalho) que ela tirasse as garrafas de dentro do freezer e as enxugasse com paninho, e ela, claro, funcionária... isso fez! Eis que num aniversário de uma hoje comadre da entrevistada, madrinha de João Henrique,... foi num 30 de março, foi em 1974, ele pediu Terezinha em namoro...mas com um detalhe: "Eu levei três meses pra contar pra minha mãe e para meu pai, de medo!", lembrou! Dona Leonor, que é falecida faz uns 3 anos e morou com o casal, é a sempre mãe de Lauri, e fora justamente a irmã dela, Dona Nica, que auxiliou para que o namoro prosperasse... inclusive a lua de mel fora na casa desta Tia querida, que está entre nós, felizmente! O casamento foi em 19 de abril de 1975!

A entrevista foi encerrada com Terezinha desejando à todas as Mães, um ótimo dia e todas as bênçãos do céu. Também se deixe aqui, carinho especial aos pais, que fazem o lindo ofício de serem pais/mães, por diversas circunstâncias!

 

MÃES RIOGRANDENSES!

Nosso total carinho, respeito e solidariedade, direcionados também, às mães do Rio Grande do Sul, pelo momento de sofrimento, em serem vitimadas pela catástrofe climática, e verem seus filhos e familiares, da mesma forma!

Perguntada para ela, se nesse momento, a gente reflete mais o valor de uma mãe, de uma família, disse que sim, e lembrou que "quando uma mãe perde um filho, todas perdem!". De todas as cenas e situações que se veem nessa tragédia, pontuou: "Mesmo que tristezas e o que acontece ali de ruim (no sentido de ser catastrófico), tem que servir pra gente crescer... pra gente melhorar! Eu acredito que é isto que Deus quer da gente! Veja bem... ali você vê o que?".

Foi com muita alegria a este jornalista, a escolha da entrevistada, que entre tantas mulheres maravilhosas, mães de famílias, que o trata como filho, Ribinski é uma delas, e ao qual registre-se aqui, toda a gratidão! Necessário por parte de Edivaldo Oberek, que aqui escreve, no entanto, deixar carinho especial à sua irmã gêmea, Edivane Oberek, que única menina entre 8 irmãos, na época de família completa, por sempre cuidar dos pais, Nair e Paulo, sem sair de casa para morar fora, têm este título, por parte de Oberek, de Mãezinha, com todo amor! À Tia Ercília Mattos, que reside em Castro, e que este jornalista considera como mãe (Ela é irmã da falecida Dona Nair Oberek, deste que aqui escreve), todo especial carinho, também!


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