Permanece o pedido da cooperação de toda a população
2020-09-18 às 08:49:24) Na quarta, uma detalhada entrevista com Neilor Jurandy da Costa, diretor do Hospital Municipal de Curiúva, que junto com o secretário municipal de Saúde, Christiano Borges, está na luta e linha de frente do enfrentamento do Covid19. A cidade conta com dois comitês, que é o intersecretarial, unindo todas as secretarias, e um comitê de crise, só da Secretaria da Saúde, que teve, inclusive, logo a tarde, após a gravação desta entrevista, reunião, às 16 horas.
“QUEREMOS O RÁPIDO BEM-ESTAR DE TODOS!”
Os números, conforme Costa, estiveram muito melhores, tendo quase zerado os casos ativos. Repassando-os atualizados no momento da conversa, falou, que “cada pessoa que está internada no hospital, uma pessoa que está com um sintoma maior, a gente sente como se fosse uma pessoa da família, porque a gente se sente corresponsável por isso”. Mesmo estando a frente de órgãos de saúde, disse que se coloca amor no que faz, no sentido de querer o bem-estar o mais breve possível, de todos.
REFLEXOS DO DIA DOS PAIS E SETE DE SETEMBRO, GERAL, E NÃO SÓ EM CURIÚVA
Dois recentes períodos foram bastante críticos, e mexeram com os números de casos. Também foram feitos, dois PSS´s para contratação de profissionais para a Saúde: Enfermeiros e técnicos de enfermagem para suprir as necessidades de atendimento, e fiscais sanitários, para estarem nas ruas, orientando a população quanto ao cumprimento de decretos que visam as medidas preventivas ao corona.
O Dia dos Pais, está refletindo agora, pois são de 14 a 21 dias, e o Dia Sete de Setembro, “que me preocupa muito. Porque? Muita gente viajou, o tempo estava quente. Muita gente saiu, fizeram festa, churrasco, reunião de família”. Existe um grupo de secretários de Saúde, que engloba o Paraná todo, e também Curiúva, que disse que na praia estava horrível”.
MEDIDAS PREVENTIVAS SÃO NECESSÁRIAS E ASSINTOMÁTICOS TRANSMITEM!
Comentando das medidas de prevenção, lembrou que existe, em forma de fakenews, de que os assintomáticos (que não sentem sintomas) não transmitem, e sim, o fazem.
Disse que cansa, desde março, usar-se a máscara, tanto para os profissionais de Saúde como à população, e ficar sem dar um abraço nos parentes, mas, “nós precisamos fazer isso! ”. Um dado bastante relevante foi por ele informado: Entre os profissionais que estão na linha de frente, nenhum foi contaminado, e em três casos ocorridos, se deram porque pegaram em reuniões familiares, “isolamos, e não propagou”. Apelou Neilor que as pessoas higienizem-se as mãos com álcool em gel, usem máscara, e façam isolamento e distanciamento sociais. No caso, do isolamento, aqueles que conseguem, por serem do grupo de risco, seja por comorbidade ou por idade, e por estarem aposentados, que evitem, todos, saírem de casa, sem que haja motivo justificável para tal.
NINGUÉM QUER FECHAR COMÉRCIO, MAS SIM, SE PEDE RESPEITO ÀS MEDIDAS
Salientou, exemplificando, que eles como servidores, têm seus salários, e que entende que as pessoas, especialmente comércios, precisam vender, e que ninguém quer fechá-los, e pelo contrário, mas que “todos” sigam as recomendações epidemiológicas. Caso, por exemplo, um ou dois funcionários peguem corona em um mercado, tem que se fechar o estabelecimento, ou contratar funcionários novos. Na cidade, explicou, existe casos de pessoas que estão com sintoma de gripe, e ao invés de vir ao posto de saúde, não o fazem, com medo que a Saúde os isole e eles não possam sair.
AGRADECIMENTOS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE E AS ORAÇÃO DE TODOS, POR ELES
Neilor exaltou os profissionais da Saúde, que estão na linha de frente, e agradeceu também, tantas orações da população, pois estas, têm ajudado: “O fardo é pesado! Nós estamos ai há alguns meses, 24 horas no ar! Se preocupando, temorosos, e como estávamos falando, bastante gente vai pegar, mas que pegue esparçado, para a gente poder cuidar todo mundo. O que eu e Christiano, discutimos muito, é da gente não precisar, chegar a ter que escolher, quem vamos transferir pra fora”.
Cabe aqui uma exaltação do Oberekando, ao momento temporal da entrevista, aonde, sem colocar primeiro qualquer sentimento político-partidário, o recado foi dado, de forma sincera, pedindo cuidados da população, e agradecendo a todos, que têm feito a sua parte.
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