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Na pandemia fatura das empresas de TB cai 67%
Na pandemia fatura das empresas de TB cai 67%

Sebrae/PR ouviu 358 empresas na pesquisa, que vai subsidiar o Plano de Retomada Econômica do Município

FONTE: SEBRAE/PR

2020-10-01 às 07:11:06) Com a crise desencadeada pela pandemia do novo coronavírus, muitas empresas tiveram que se reinventar para se manter no mercado, apostar nas vendas digitais ou mudar seu modelo de negócio. A pesquisa Impacto da Covid-19 nas empresas de Telêmaco Borba, mostra que 67,31% dos negócios do Município tiveram queda no faturamento, enquanto 17,88% conseguiram manter o percentual e 14,80% aumentaram os ganhos.

Os setores de hotelaria e turismo, eventos e educação registraram queda de 100% no faturamento entre os meses de abril a junho, na comparação com os meses de janeiro a março.Acima de 80% de redução no faturamento estão os serviços jurídicos e de contabilidade, pet shops e serviços veterinários, o setor de beleza e alimentação fora de casa.

A pesquisa ouviu 358 empresários do comércio, serviços, indústrias, entre microempreendedores individuais e empresas de micro, pequeno, médio e grande porte. A consulta ocorreu de 27 de agosto a 16 de setembro. A confiabilidade é de 90% e a margem de erro de 3,2%.

Dentre as medidas adotadas pela maioria dos entrevistados, 28% suspenderam as atividades, 26% se readequaram, 15% apostaram nas redes sociais, 13% passaram a fazer entregas via delivery e o mesmo percentual focou no atendimento online (site). 3% responderam que estão atuando em uma nova atividade.

Questionados sobre a saúde financeira da empresa, 46,37% responderam necessitar de crédito e outros 53,63% não tiveram que recorrer a empréstimos ou financiamentos. Entre as micro e pequenas empresas que buscaram crédito, 42,9% não conseguiram, 38,6% obtiveram parcialmente e, 18,6%, tiveram resposta positiva. Já entre as empresas de médio e grande porte, 22,2% tiveram pedido de crédito negado, e entre os microempreendedores individuais o percentual foi de 34,5%.

Sobre os problemas ocasionados pela pandemia, 62% registraram inadimplência nas contas a receber da empresa e 38% receberam em dia. Empresas voltadas à educação e academias foram as que mais sofreram com a falta de pagamento, com registro de 100% de inadimplência, conforme a pesquisa.

O levantamento mostra ainda que, antes da pandemia, 57% dos entrevistados pretendiam fazer novos investimentos neste ano. Dentre eles, 58% adiaram a decisão, enquanto que 23% desistiram da ideia. Apenas 10% mantiveram o projeto mesmo com a crise.

Com o novo cenário econômico, muitas empresas tiveram que investir em tecnologia para continuar com as portas abertas e chegar mais próximas dos clientes. Em Telêmaco Borba não foi diferente. Metade dos entrevistados investiram em novas tecnologias, sendo 35% em marketing digital, 20% no comércio eletrônico, 15% em meios de pagamentos digitais ou moeda virtual e 9% em aplicativos para reuniões online.

Em algumas empresas a crise refletiu na demissão de trabalhadores. 17,88% responderam que precisaram desligar funcionários, 35,20% não alteraram o quadro e 2,79% tiveram que contratar. Dentre os setores que mais demitiram aparecem a educação, turismo e hotelaria.

A pesquisa auxiliará na elaboração do Plano de Retomada Econômica de Telêmaco Borba, o Retoma TB. A iniciativa tem o envolvimento do Sebrae/PR, Prefeitura de Telêmaco Borba Associação Comercial e Industrial de Telêmaco Borba (Acitel), Unicesumar e Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias, Tanoarias, Madeiras Compensadas e Laminadas, Aglomerados e Chapas de Fibras de Madeira e Marcenaria de Telêmaco Borba (Sindimatel).

“A partir dos dados vamos nos reunir com as entidades parceiras para definir quais ações podem ser realizadas em curto espaço de tempo, para auxiliar tanto o órgão público, quanto as empresas, no que diz respeito ao ambiente de negócios”, afirma o consultor do Sebrae/PR, Emerson Ribeiro Lourenço.

O chefe da Divisão de Desenvolvimento Econômico, da Prefeitura de Telêmaco Borba, Josemir Zanetti, comenta que com a pesquisa é possível elencar os segmentos mais impactados com a crise e pontuar as interferências que são necessárias. “Entendemos o tamanho da gravidade em alguns setores específicos e vamos atuar para minimizar o impacto. Em alguns, porém, nossa atuação fica limitada em função de determinações dos governos estadual e federal, como é o caso da educação, por exemplo”, comenta. 

 

CONFIRA OUTROS DADOS DA PESQUISA:

EMPRESAS NECESSITARÃO DE CRÉDITO PARA MANTER FUNCIONÁRIOS?

45% não

31% não sei dizer

24% sim

 

COMO SE SENTE EM RELAÇÃO A CAPACIDADE DE RECUPERAÇÃO DA CRISE PELO PAÍS?

67% otimista

17% pessimista

16% indiferente

 

SAÚDE FINANCEIRA DA EMPRESA:

32,41% muito boa/boa

31% muito ruim/ruim.

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