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KETTY NEVES CONTA DE SUA TRAJETÓRIA
KETTY NEVES CONTA DE SUA TRAJETÓRIA

Confessa que a princípio, resistiu aos microfones. Ela é talento, e filha do saudoso Jair Neves

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2019-02-21 às 08:22:16) O bate-papo com a comunicadora, que hoje está lotada na Secretaria de Cultura, Esporte e Recreação, Ketty Neves, traz a luz a trajetória, e até mesmo a resistência que teve para encarar o microfone, e seguir os passos do pai, Jair Neves! Ela preferia, até então, estar lhe dando suporte na retaguarda. Quanto a falar do pai, disse não ser triste: “Ele é uma pessoa tão presente na minha vida, e não sei se é porque eu segui o mesmo caminho profissionalmente!”. Explicou que o sente como em corpo presente e que quando em eventos e cerimoniais, pega-se dando sequência ao trabalho, naquilo que, desde a infância, com ele, viveu.

Com 41 anos de idade, ela nasceu no dia 1º de outubro. Sua vida mescla-se ao rádio. Rememorou que Jair deu início muito novo, com programa de escoteiros, na época, aos 18 ou 19 anos. Ele foi instrutor de Eletricidade do Senai, mas sempre nas horas vagas, porque a atividade principal era o rádio e ela o acompanhava: “Ele, em vida, não me viu atuando, mas sim, sempre nos bastidores!”.

 

CAMINHADA E A HONRA DE COMANDAR O MESMO PROGRAMA DO PAI

A trajetória dela tem a Rádio Capital do Papel, e Tropical, ainda no administrativo.

Fátima Ribeiro foi carinhosamente citada por Ketty. 

Foi vítima de uma verdadeira pegadinha, porque tanto ela, como Rosana (hoje assessora do vereador Marcos Mello) estavam como recepcionistas da Capital do Papel. As participações num momento de utilidade pública e de compra e vendas, eram repassadas por elas ao estúdio e de certa forma, todos que estavam em volta dela cobravam que, por todo retrospecto, ela ao microfone fizesse essa participação. Já que ela não queria mesmo, determinado dia a amiga pediu que ela então, apenas lesse que seria lá anotado, mas sem saber, seu microfone estava aberto: Assim foi que Ketty iniciou, e não parou mais! Fátima a deu um quadro no programa, onde se falavam os zodíacos, sonhos, e utilidade pública, e assim se compunha o Show da Manhã. Isso mais ou menos aos seus 20 anos.

Foi a primeira mulher a ter um programa local - “Programadores” - numa emissora sempre em rede: A Capital do Papel, quando foi comprada por Márcio Martins passou então a ser a Tropical FM. Um ano de andamento, eis que vem a perda do pai, e sua vontade era parar! Este dia foi 20 de abril, e era justamente num mês em que estava de férias. Quando ele se foi, ambos trabalhavam em rádios diferentes: Ele na Vale do Tibagi, onde ajudou inclusive a fundar. Íam juntos ao trabalho e ele ficava num ponto de ônibus antes que ela. Era contato diário e direto! A primeira ligação que ela recebia era dele: “- Chegou?”, demonstrado ai a linda ligação de pai e filha.

Após um ano pediu desligamento da emissora, mas continuava a gravar locuções, por exemplo, até que chega o convite que ela assumisse o programa que era do pai dela: A Comunidade e você. Naquele momento o programa era apresentado por Mário Pazzinato, e a proposta era que ele fosse, depois de algum tempo, viajar e ela assumiria o programa. Eis que chega um dia depois e foi avisada: “O Mário está indo viajar e o programa já é seu!”. Na Vale, deu continuidade, e além da Comunidade e você, também a nova atração, “De mulher pra mulher”.

Por cerca de quatro anos, e ai o amigo dela, radialista Rodriguinho Lima, assumiu o microfone da Rádio Massa, e veio a ela o convite que ele intercedeu. Ela fazia o período da manhã. Ketty lembrou que a dupla tinha que fazer um treinamento com a matriz da Massa em Curitiba, mas que eles, apenas ouvindo a emissora e seus locutores, autodidaticamente, deram conta do recado e assim se seguiu, com sucesso: Foi seu último trabalho na rádio.

 

E HOJE, MAIS UMA AFINIDADE QUANDO NOS CERIMONIAIS!

Atualmente, a profissional é destaque nos cerimoniais da Prefeitura e especialmente da Secretaria que compõem. Quando no Furtadão, vê com carinho a continuidade no trabalho do pai, que fez isso muitas vezes e pega-se, por marca do destino, na mesma posição (até mesmo geográfica) que ele preferia no ginásio de esportes: Vê Samuel Carneiro e Paulo Lopes que fizeram parte dessa história e a faz feliz se ver na mesma situação do pai.

Numa sessão de fotos mostrada na entrevista (EM VÍDEO, ABAIXO NA ÍNTEGRA), Jair em momentos com Dr. Horácio Klabin.  O que Ketty faz hoje em sua função na Secretaria, citou, relembra muito aquilo que ele fazia, numa época de muitas gincanas que movimentavam os bairros da cidade. Nos clicks, um de Jair com Maka (José Carlos Gonçalves) que foi seu grande amigo e que dá seu nome ao Centro de Ginástica Artística. Jair, nomeia o TC, nas Cem Casas.

Mãe de dois filhos: Gabriel tem 21 anos e a Gabriela, de 6. José Henrique é o esposo. Sua mãe chama-se Eli: Ela registrou gratidão a eles todos!