A aplicação deste meio alternativo, ainda enfrenta tabus
2019-10-04 às 19:17:28) Nosso entrevistado é Fabrício Barbosa dos Santos.
Casado, nascido em 1º de setembro de 1992, ou seja, com 27 anos. Ele se tornou hipnólogo pelo interesse, desde cedo, pela Psicologia. “Sempre li sobre hipnose e achei interessante. Aí tive essa curiosidade e procurei! Não sabia por onde começar! Acabei encontrando um curso e fui fazê-lo há dois anos atrás, e desde então, venho trabalhando com hipnose, e hipnose de rua.
Enigma entre populares, e que por vezes em segredo se quer saber, e que ele desvendou: A hipnose não tem nenhuma ligação com espiritismo ou religião! “A hipnose é totalmente ciência! É comprovada! A hipnose é um estado natural da mente! A gente fica hipnotizado cerca de 15 a 16 vezes por dia!”.
Fabrício disse que costuma falar a quem o procura para uma consulta, que hipnose se resume a três fatores: Foco, concentração e imaginação. Um exemplo que ele cita, é o susto quando se assiste a um filme de terror, onde sem a concentração, não haveria essa reação.
O cérebro, disse ele, tem seus mecanismos de defesa. Se ele, Fabrício, pedir, num exemplo aleatório, uma senha de banco, “a pessoa provavelmente vai sair do estado de transe por conta própria e as vezes também o agrida! Então, não têm esses perigos que a pessoa tem medo!”. Outra coisa, e a mais importante neste caso, é a ética e conduta de vida ilibada, que tanto o hipnólogo, como qualquer pessoa de bem, tem que preservar.
HIPNOSE COMO ALTERNATIVA
Foram citados alguns casos. Por este jornalista, se ajuda no caso de alguém que tenha dificuldade tremenda em passar no teste de rua para a Habilitação. Outro, de pessoas “crânias”, que quando chegam no momento das avaliações escolares, desmontam-se e sempre os resultados são negativos: Ele vê que a hipnose poderá auxiliar nesse sentido... neste bloqueio. Afirmou, inclusive, que sempre que se aproximam épocas de Enem e similares, muitas pessoas recorrem à hipnose, “porque tudo o que você aprende, está guardado, só que o cérebro mostra mais, o que é mais acessado”.
Dos medos que se escutam das pessoas quando se fala em sua área, o hipnólogo comenta que não voltar do transe, ou ser a pessoa forçada a fazer o que não quer, é impossível. Primeiro que você não foi a lugar nenhum, então não tem como não voltar. Também, ele dá um exemplo mais abrupto, que se numa sessão, ele tivesse como condutor daquele momento, um ataque cardíaco, a própria mente iria fazer a leitura da pausa e voltaria, por não estar mais recebendo as sugestões, os comandos, e se despertaria por conta própria.
Quando ele percebe que vem da pessoa que o procura, situações que seria específica competência de psicólogo, disse que conversa francamente com ela e aconselha que procure a esse profissional, sem extrapolar daquilo que cabe à hipnose.
O contato com Fabrício pode ser feito pelo telefone (42) 9.8428 - 1097.