O Oberekando, na corrida pela isonomia de tratativa aos pretendentes do Executivo em TB
2024-07-10 às 08:30:49) Foi com o pré-candidato à prefeito de Telêmaco Borba, Edson Ferreira da Silva, a conversa do Oberekando. Tratar com isonomia aqueles que fizeram o pré-lançamento de campanha na corrida pelo cargo maior do município, ou aos que preferiram não fazer evento tal, é um compromisso deste Site. Já foram destacados, Élio Cesar Fubá, Rita Mara Araújo e José Reinaldo Antunes Carneiro. Falta, para até o momento o que são conhecidos, a entrevista com o pré-candidato Thiago Chamorra, fato informado à sua assessoria, e cuja entrevista terá, obrigatoriamente que ser publicada, caso deseje, antes da convenção que pretensamente o indique.
Edson iniciou agradecendo pela entrevista, que é um espaço aonde é dada a oportunidade à todos (os pré-candidatos ao Executivo), e é muito importante, num país que se diz democrático, “e isso acaba contribuindo para que a cidade evolua, cresça, e que o povo se mantenha informado”.
“Minha história é uma história simples, de um profissional técnico, que trabalhei em várias empresas da iniciativa privada. Trabalhei como vigilante, técnico em segurança do trabalho, assistente administrativo, tive a oportunidade de ser coordenador de uma empresa, então, aos meus 47 anos, e tive esta passagem pela Regional de Saúde. Foi um período curto, de nove meses. Antes disso, eu tinha trabalhado na Câmara (Municipal), como secretário de finanças, tive uma oportunidade de trabalhar com o pessoal também. Disputei a eleição de 2008, como candidato à vereador. Era praticamente um anônimo. Tive uma votação até boa na época, quase 300 votos, depois em 2010, tive a oportunidade de disputar como deputado estadual. Fui candidato, foi uma eleição muito bacana, aonde eu fiz muitas amizades, também com alguns deputados estaduais, que tenho até hoje estas amizades, embora hoje esteja em outro partido, tive 7% dos votos válidos em Telêmaco Borba”. Disse que não deveria, em 2012, ter sido candidato à vereador, e sim já a prefeito, “mas acreditei em algumas pessoas ai, pensei que estava construindo um projeto, e na verdade, parei no tempo lá, e agora, vou, pretendo ser candidato”. Ele está no PMB, que é um partido conservador, e disse não gostar do termo Direita e Esquerda, porque parece que cria uma rixa entre pessoas e partido. A sigla antes era Partido da Mulher Brasileira, e hoje, é o Por Mais Brasil.
Informou que sua proposta é “ter um projeto viável para a cidade e dar continuidade às coisas boas que estão sendo feitas, e eu não posso ser hipócrita aqui em dizer que está tudo errado, e não está tudo errado. Fizeram muita coisa boa ao longo dos últimos anos, porém, tem muita coisa a ser feita no município”. Em resumo, o plano dele, “será honesto, viável e com possibilidade de ser feito”.
Comentou de situações que acontecem só em Telêmaco Borba, expressão esta no município, muito utilizada, e disse que nas duas vezes que esteve em cargos públicos, não fora por indicação meramente política, mas conhecimento de causa, tanto na Câmara, como no comando da Regional de Saúde, ao explicar que até oferta para que nem ao menos se lance a pré-candidato, tenha recebido, mas ao site disse: “Eu não estou procurando emprego na política!”.
É sabido da amizade de Edson com o deputado federal e hoje, secretário de Indústria e Comércio do Estado, e que já fora ministro da Saúde no governo Temer; Ricardo Barros. Nunca aproveitou, disse ele, de forma particular deste relacionamento, mas quando sim, o fez, serviu ao interesse público, e relembrou a ocasião de concessão ao na época, Hospital Dr. Feitosa, do Certificado de reconhecimento como de Assistência Social, e sendo hoje o Instituto (IDF). Outra situação falada por ele, são demandas que já aconteceriam, de atendimento de obras, e que são de certa forma, sequestradas por deputados, como se fossem eles, que fizeram tal solicitação. Neste momento, inclusive, informou que a obra da trincheira na PR 160, que une a Vila Osório e Socomim, deve sim, ter a empresa contratada anunciada nos próximos 90 dias, mas isso, não significa o início das obras.
Caso eleito, ele disse que um enxugamento de cargos comissionados é uma das metas. Das funções gratificadas, reconheceu sua necessidade, e que por vezes isso acontece, mas que serão sob critérios claros, aonde de fato, por meritocracia, o profissional seja valorizado.