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Drs. Filsner e Kely, o Direito e o Autismo
Drs. Filsner e Kely, o Direito e o Autismo

Casal de advogados comenta trabalho voluntário com Projetos

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2021-02-07 às 23:20:08) A entrevista de hoje, gravada na última sexta-feira (05/02), será exibida em duas partes, e foi com o casal de advogados, Dr. Filsner Ferreira Rosa, e Dra. Kely Cristina Dias Nocera.

Ambos, assim como diversos de seus colegas da OAB, Subseção de Telêmaco Borba, fazem parte de comissões criadas por iniciativa da presidente, Dra. Andreia Toledo Nunes Pereira Rocha. Coube a Kely, presidir a de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Neste sentido, seu esposo também aderiu à esta causa, e hoje, dentre outras atribuições, é seu vice-presidente, e exerce esta mesma função, dentro da Associação de Pais, Terapeutas e Amigos dos Autistas (APTAA).

Ele, natural de Caçu, que fica distante 343 quilômetros d a capital Goiânia, nasceu em 12 de julho de 1985. Já, ela, de Imbaú, é de 02 de julho de 1982. Filsner veio para o Paraná em 2009, e em decorrência da Usina Mauá.

 

O DIREITO PARA O BEM COMUM

Disse o advogado que gosta muito de ver filme, e, “até costumo brincar com uma frase, que o tio do Homem-Aranha fala, ‘que com grandes poderes, vem grandes responsabilidades’, e num mundo que a gente vive hoje, cada um tem que identificar seu superpoder. Eu acho que na questão do advogado, o conhecimento é o superpoder, e que não tem importância, e de nada vale o superpoder, se você não o compartilha com outras pessoas”. Humilde, disse que o que ele, ao lado da esposa kely, faz, fez e pretende continuar fazendo, nada se faz sozinho, quando citou Carolina Aleixo, que preside a APTAA, que o fez o convite para participar da associação, onde ele é o atual vice-presidente.

A partir desta incumbência, disse ele da gratidão de ter conhecido tantas outras pessoas, como por exemplo, também, Katleeny Teixeira, do Proje.toviva, a Dra. Andreia Toledo, “que instalou pela primeira vez na Subseção, a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Ao citar membros que compõem as pessoas com deficiência, e o coração enorme e suas competências, disse que ele não doa nada quanto ao trabalho com eles exercido, mas sim, o que se tem de retorno, no aprendizado com eles, “não tem dinheiro que pague”.

Kely também disse da importância de Carol, que a convidou para se juntar à APTAA, e “a gente se encantou pelo trabalho, e como sempre diz a Dra. Andreia, a gente abraçou mesmo a causa, e ela, sempre apoiando também. Nós fomos buscar apoio com ela pra Associação dos Autistas, e ela também abraçou a causa”, instituindo inclusive a comissão, antes inexistente, dentre tantas outras comissões atualmente em ação. Elencou também, o trabalho da Katleeny, e reforçou o convite a quem dele quiser fazer parte.

 

O AUTISMO E A FALTA DE CONHECIMENTO

Segundo Kely, algumas mães levam à associação, que quando suas crianças às vezes choram na fila de determinados pontos comerciais, como lotéricas ou supermercados, pessoas se sentem incomodadas, e muitas vezes não por maldade, mas por desconhecimento, e delas até chamam a atenção. Às vezes chegam até a aconselhar que a matriarca cuide do filho - sem saber que a criança por vezes é acometida de autismo, independente em que grau. Situações como essas por exemplo, fazem com que ela tenha maior grau de conhecimento dentro desta área, e a adiciona, e também, que se tenha uma mudança de visão, até mesmo dela, e o olhar, em geral, da necessidade de empatia, e de se colocar em lugar do outro.

Ao responder ela, o que significa ter também o esposo trabalhando pelas mesmas causas sociais, disse: “Pra mim é muito gratificante a gente partilhar dos mesmos objetivos, dos mesmos sonhos, e principalmente, trazer isso pra vida da nossa filha. Para ela crescer junto com a gente, tendo os mesmos objetivos”, acrescentando que logo que convidada por Carol, o convidou para fazer parte e ele não pensou duas vezes para o ‘sim’ e se interar mais do assunto e apoiar a causa.

CONVERSA COM IMBAÚ: Um diálogo iniciado com Imbaú, pode fazer com que eles também lá possam colaborar, porque existe interesse e a questão foi trazida pela OAB, partindo da presidente, e acrescentou Nocera que as coisas que dão resultados aqui em TB, ela quer levar para a cidade de onde é natural. Neste sentido, foi feita uma reunião com o presidente da Câmara Municipal, Cassemiro Júnior (Juninho) e a vereadora Renilda Aparecida Betim Teixeira (Rena), no sentido de buscar implantar o conselho municipal das pessoas com deficiência, e neste viés, conforme lembrou a advogada, a professora Rena tem atuação importante na Educação Especial.

 

A IMPORTÂNCIA DE ACOMPANHAMENTO DA ÁREA DO DIREITO NAS ASSOCIAÇÕES

Uma associação civil, como a APTAA, para existir burocraticamente, precisa de um CNPJ: “Esse CNPJ é importante numa associação, para, enfim... a gente teve o episódio do (Supermercado) Verona, que teve a ação do Troco Solidário, e que se a associação não estivesse legalmente constituída, isso não seria legalmente possível”. Continuou: “Logicamente”, acrescentou ele, a associação precisa também da ata de fundação e do estatuto, e toda documentação inerente. O estatuto, pelo estatuto, pode até ser fácil fazer, em um copiar colar pela internet, mas existem outras importantes questões, muito além de apenas isso, e para este momento, o advogado vai lá estar. Alianças municipais, estaduais e federais que possam surgir para a associação... eis esta necessidade indispensável, dela estar legalmente reconhecida, e para isso, o acompanhamento de um advogado.

 

ELEICÕES DIA 28, NA APTAA

Como faz parte da comissão eleitoral, uma das regras é que esses, não sejam candidatos, então Fiusner não fará parte de nenhuma chapa, e deixa seu legado, como vice-presidente e com tantos atos que acrescentam à APTTA.

“A gente entende, que cumpriu nosso papel, na diretoria, com a Associação, no que tange a questão burocrática dela”, auto respondendo que sim, tem questões a serem melhoradas, até por se tratar de uma instituição nova, com dois anos.

Este ano também, em decorrência da pandemia, várias ações ficaram engavetadas, e até mesmo a eleição será feita de forma drive-thru, e sem a possibilidade da assembleia costumeira, justamente para se evitar aglomeração. Planeja-se como local da urna para recolhimento dos votos, a frente da sede da OAB, que se localiza quase que de frente à Escola Leopoldo Mercer, em direção à Praça dos Pinheiros. Das 14 às 15 horas, no dia 28, um domingo, será possível a votação.

 

A ACEITAÇÃO DA FAMÍLIA EM QUE HÁ CASO DE AUTISMO

Esclarecido pelo casal de que não detém os conhecimentos técnicos e clínicos à respeito do autismo, mas sim, naquilo que os compete enquanto acompanhamento da observância dos  direitos de seus portadores e familiares quando com isso envolvidos, serem respeitados, eles comentaram que a primeira providência na família de um autista, é a aceitação de que dentro dela, existe um diagnóstico nesse sentido: Este diálogo foi evidenciado no grupo terapêutico proporcionado pela Comissão da OAB, neste viés (cuja matéria do Oberekando você vê no Leia Também, no rodapé desta página). Keli acrescentou que lá foi dito: “Olha, não é somente eu, como pai ou como mãe, que tenho que aceitar, mas toda minha família tem que aceitar também, senão acaba não tendo aquela inclusão, dentro da própria família!”.

No quesito amparo público, especialmente por não ser natural do Paraná, Filsner elogiou a cidade, dizendo que em Telêmaco, por exemplo, os autistas recebem uma considerável atenção, diferente do que se vê em outros estados, inclusive. Isso é facilitado, segundo ele, porque grande maioria do que é solicitado do poder público, é cedido, e desta forma, as ações na Capital do Papel se fixam mais em conscientização.

As reclamações das mães, por exemplo, aqui em Telêmaco; explicou, são mais relacionadas à consciência social. Uma fila, disse o advogado, é um gatilho para que uma crise venha. “Por isso ele tem essa prioridade. Não é uma via! E como os pais sempre falam, que não é uma birra (por vezes a inquietação da criança) ... é mais que isso!”. Mais que o autismo em sí, existem mães na associação, cujos filhos tem outras comorbidades.

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A PARTE 2 DESTA ENTREVISTA SERÁ PUBLICADA NA QUINTA-FEIRA, DIA 11.

 

LEIA TAMBÉM:

COMISSÃO DA OAB TELÊMACO AUXILIA APTAA. Iniciado ontem grupo de terapia para mães com filhos autistas.

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