As alunas Emily e Maria Edhuarda são do Curso de Formação de Docentes. A primeira, com formatura ainda este ano, e a segunda, está na 2ª série 

2021-10-15 às 07:03:55) Hoje, data inesquecível em que se celebra o “Dia dos Professores”, um bate-papo muito especial, graças à compreensão das alunas Emily da Silva Alves e Maria Edhuarda Oliveira, - sendo que a primeira está em contagem regressiva para formatura, e Maria, na segunda série, ambas no curso de Formação de Docentes -, sobre esta profissão, que se mescla à vocação! Com elas, a professora Deovane Ribas de Moura, que é a coordenadora deste curso. Efusivos agradecimentos à diretora do Colégio Wolff Klabin, Ionara Orso Jakovacz, única instituição do município que tem este curso, tão tradicionalmente chamado, de Magistério. Também, o Oberekando exalta a liberdade de trabalho, e informação à comunidade, quando acionado, o NRE da Capital do Papel

Deovane, além da coordenação, trabalha em disciplinas específicas do curso: “Uma alegria falar do curso, tão importante, que forma professores, educadores, que vão trabalhar com crianças, formar personalidades, formar pessoas. Então ficamos muito felizes”.

O curso, explicou ela, forma alunos que irão atuar com crianças da Educação Infantil e dos anos iniciais, do Ensino Fundamental. “Atualmente nós temos três turmas em funcionamento, e temos o desejo e a intenção de que no ano que vem, tenhamos novas turmas”. Esta instituição é a única na cidade que oferta este segmento, existente há vários anos. A Grade Curricular do curso está passando por alteração, e em todo o Estado do Paraná, de atuais quatro anos, sua duração será de três anos.

Para a coordenadora do curso, o desejo e o respeito pela profissão, a levaram ao Magistério, bem como, a influência da família. Ter professores na família, como a irmã Daiane Ribas, também foi decisivo.

Além da incumbência no Wolff, ela é professora de Educação Infantil, na Rede Municipal, no período da tarde, “e é uma alegria, realmente, estar nesta profissão, ser professora”, aonde disse, se realizar.

Ela foi aluna concluinte em 1994, do mesmo curso que hoje coordena, no Wolff, e já em 1992, foi oportunizada profissionalmente, lecionando. Neste Colégio, tornou-se docente em 2012.

EMILY:

 “Eu escolhi ser professora, por influência de minha família”, pois nela existem docentes das redes pública, - estadual e municipal -, e privada, Confessou que foi uma decisão fácil. “Quando surgiu a oportunidade, foi a primeira opção, logo de cara!”. Dona Lucimara, uma inspiração, pois mãe da entrevistada, é professora.

Ela está trabalhando como professora auxiliar em uma turma de primeiro ano, e quanto às expectativas, disse: “Vejo como eles demonstram amor à gente! Agora, chegando o Dia dos Professores, a gente vê que eles lembram, que eles comentam, que eles olham pra gente e falam ‘Feliz Dia dos Professores’, com amor, que a gente vê nos olhos deles”. Ela espera, assim como lembra de cada professor que teve, e deixou uma marca, “também deixar isso, na vida dos meus alunos!”.

Nascida em 14/11/2002, A professora que marcou a vida dela, pedindo no momento da entrevista, que excluísse da lista, os atuais, até porque, são mais que especiais, citou a sua mãe, com quem estudou em seu quarto ano, no Fundamental.

MARIA EDHUARDA:

“Desde criança, sempre admirei a profissão, e tenho a minha avó (Eliza) que é professora. A minha mãe e meu pai também sempre me incentivaram”.

Ela hoje trabalha como professora de apoio na Educação Infantil, e perguntada das expectativas quanto a escolha profissional, e os desafios, respondeu: “Espero que os meus alunos, futuramente, cresçam também, com esse amor pela profissão, que desde pequenininhas nós temos contato”, e que sejam, bons cidadãos, pois acha ser motivo de orgulho a ela, no futuro, ver o desenvolvimento deles.

A Professora Joseli, no nono ano, do Colégio Presidente Vargas, foi citada como sua mestre, quando, inesquecível. A disciplina foi História. Maria nasceu em 31/03/2005.

BRINQUEI DE SER PROFESSORA QUANDO ERA CRIANÇA?

Unânime! Ambas assim faziam quando criança, e seus alunos, os bichinhos de pelúcias, ora, bonecas. Fato esse, que Maria Edhuarda tinha o aval de sua mãe, e da mesma forma, quanto à Emily, pois a matriarca lhe dava folhas, para que ela escrevesse letras e números, e os seus fictícios alunos, aprendessem!

“Assim como a Emily e Maria Edhuarda, quando eu era criança, brinquei muito. A sala da minha mãe virava sala de aula, e as vezes, a garagem. Quando a mãe tinha visita na sala, a garagem da casa virava minha sala de aula!”. As alunas da coordenadora, nesses momentos de escolinha, eram duas de suas primas e também uma irmã.

MOMENTO FOFURA E INOCENTE!

Perguntado se com ela, nos anos 90, quando iniciou no Magistério, alunos faziam mais como no passado, de levar bombons, ou por vezes, a única balinha ou lanchinho, e fazer questão de dar à professora, surpreendentemente disse que, ainda hoje, acontece. E pontuou que não raro, às vezes, alguma aluna ou aluno, criança, traz pra ela, embrulhadinho como presente, o perfume, um brinquinho, ou similar, que pertence a mãe. A docente recebe, feliz, agradece, e logo em seguida, liga ou manda recado avisando do fato, e faz a devolução.

Elogiou, a coordenadora, essa sensibilidade e linda inocência, dos pequenos: “Gosto muito de trabalhar no curso de Formação, aqui com as meninas e os meninos, mas também, amo trabalhar com as crianças pequenas, porque elas expressam muito o carinho que elas têm, por nós”.

A VOCÊ QUE QUER CURSAR “FORMAÇÃO DE DOCENTES”

“Queremos convidar aqueles alunos que estão concluindo o nono ano do Ensino Fundamental, a vir até o Colégio, conhecer o Wolff Klabin, conhecer o nosso curso, e se tiver pretensão em ingressar no ‘Curso de Formação de Docentes’, nós estamos fazendo registro dos interessados para uma possibilidade de abertura de turmas”. Justamente no mês de novembro, serão atendidos aos interessados em conhecer as dependências da Instituição, e feitas as inscrições (este registro).

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