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COVID: NA LINHA DE FRENTE, DRA. STEPHANY SCHNEIDER
COVID: NA LINHA DE FRENTE, DRA. STEPHANY SCHNEIDER

Ela fala da rotina, da importância da equipe e pede a todos que se cuidem, muito! 

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2020-06-06 às 13:16:42) Mesmo após um dia de muito trabalho, a cirurgiã vascular, doutora Stephanye Moraes Schneider, nas dependências do IDF (Instituto Dr. Feitosa), concedeu uma entrevista ao Oberekando no início da noite de ontem, e narrou o dia-a-dia no enfrentamento do Covid-19, compondo ela, a linha de frente.

“Estamos chegando a um período mais crítico. A gente tem essa ideia do vírus circulando, na nossa cidade, no nosso estado... na verdade no mundo”. Neste sentido, ela alerta para este período de junho e julho, com mais frio, com maior índice de síndromes respiratórias, “e temos um agravante a mais, pois teremos que saber lidar com o Covid-19 este ano”.

 

VAMOS NOS CUIDAR! VAMOS NOS CUIDAR!

“Vamos se cuidar ao máximo, cuidar do outro, entender o outro”. Ela vê que a epidemia veio também para trazer ensinamentos, como de cuidar, ouvir e respeitar: “A ouvir tudo que se teve de experiências em outros países! O que deu certo! O que deu errado! A entender a realidade do outro”. Exemplificou o ‘fique em casa’, mas que existem nesse momento, muitos que estão passando fome. Tem que se haver equilíbrio!

 

MÃES E PROFESSORES: HEROÍNAS!

O tempo está sendo também diferenciado e que não tem sido fácil para as mães. Disse com propriedade, até porque ela tem “uma pequenininha” na sua casa, referindo-se carinhosamente à sua filha de 3 anos. “Às professoras, toda a minha consideração! Se por um lado as famílias têm a chance de estarem mais com os seus, por outro, “que papel bacana elas fazem”, referindo-se às mães e aos professores.

Um aconselhamento clínico da doutora, para muitas mães que estão preocupadas que não estejam dando conta, especialmente no auxílio, por exemplo, aos seus filhos nas tarefas escolares: “Calma com as coisas! Não se cobre tanto! Tente entender que a idade da criança está diferente, e que ela está vivendo uma outra insegurança. É um momento diferente da criança, como pra você também! Respire fundo, porque não é fácil! Nenhum de nós sabemos como vão ser os próximos tempos, os próximos meses... como vai estar a economia, e a saúde. É um momento de todo mundo repensar, pensar no outro! Pensar na família, mas, ter calma com as coisas! ”.

 

DISTANCIAR-SE AGORA, PARA UNIR-SE O MAIS RÁPIDO!

O afastamento social, necessário, e no que diz respeito aos idosos especialmente, foi comentado. Algo não tão afável ao sentimento, mas mais que necessário para os protegê-los de contágio. Ela disse que é bastante apegada à família, e foi necessário se reinventar, como a graça que é ver sua avó, que aprendeu a usar o vídeo, pelo Whats App.

 

PROFISSIONAIS DA SAÚDE: “O QUE CONTA É A EQUIPE!”

Um momento bonito visto por ela, apesar de triste pela circunstância, é ver o empenho da equipe: “A gente é equipe. Sozinha, ninguém dá conta! ”. Ao responder se a população está dando feedback aos profissionais, e reconhecendo o esforço e trabalho deles, em prol a todos, disse que sim, e também do hospital, sempre chegam alguns mimos. “Volta e meia a gente tem uma lembrancinha, mas a população, acho que ainda não tem a real dimensão do que está acontecendo e qual o fluxo das coisas, e tudo que a gente têm vivido e passado por aqui!”.

 

OS CUIDADOS E A ALTA TAXA DE TRANSMISSIBILIDADE DO COVID-19

Muito mais acima que a taxa de letalidade, o Covid, ao ser contraído por alguém, tem uma difusão muito grande entre aqueles que tiveram contato com quem está infectado. A quem for positivado e estiver em quarentena, disse ela, “fique quietinho em casa. Se isole certinho. Cuide de sua família certinho, porque o risco de você contaminar outras pessoas é muito grande”.

Um alerta dado por Schneider também, é que no aparecimento de algum sintoma, que se fique atento, e que se procure cuidados, e jamais deixe isso evoluir: “Não foram um nem dois pacientes que vieram e comentaram que acharam que era uma crise de ansiedade, mas não era ansiedade!”. Quando há algo que incomode, procure assistência médica e não deixe que isso se evolua.

 

E A CLOROQUINA... ESTÁ SENDO USADA?

A pergunta que não quer calar, até porque foi alvo pela mídia e meios políticos, de embate, é se a Cloroquina está sendo usada. Obvio, aqui esta resposta, de forma clínica e técnica: “Sim, está sendo usada, tem o protocolo certinho. Os estudos estão ainda sendo feitos, e tudo mais, mas a gente vê que os pacientes têm tido uma melhora sim, com o Cloroquina”.

 

ELOGIOS DELA À ESTRUTURA DO IDF, TAMBÉM QUANTO AO COVID

Stephanye aproveitou e citou que está feliz com o que é ofertado pelo Instituto Dr. Feitosa: “Aqui dentro do IDF, eu te digo de coração, a gente tem uma estrutura ótima. Todos os profissionais que fizeram o treinamento, e a equipe de enfermagem, estão bem preparados. A nossa ala Covid eu acho ótima, perfeita. Temos o leito isolado, onde cada leito é um quarto isolado, com câmera monitorada”. Fez um depoimento pessoal: “Se eu tiver qualquer coisa, me deixe aqui, por favor! ”.  

Ao final da entrevista, foi feito por este site, um agradecimento especial aos familiares da Dra., ao seu esposo e a filha, por aceitarem este legado dela, em prol da segurança de saúde de todos. Que este agradecimento seja ampliado a todos e cada profissional da área, tanto do IDF, - os colegas de trabalho dela -, como de Telêmaco, de nossa região, do Estado, Pais, enfim, de todo o mundo, e aos seus familiares, por tantos momentos que eles abrem mão, de estarem mais juntos! Sintam-se todos, e por todos, abraçados, e homenageados!

 

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