ONLINE
16




Partilhe esta Página

ACITEL

ACITEL

s

sr

 

AWEF

b

S

D

ds


Alerta vermelho, citou Dr. André Coraiola
Alerta vermelho, citou Dr. André Coraiola

Ele preside o IDF e o Conselho Municipal de Saúde de Telêmaco Borba e pediu a colaboração de toda a população da não aglomeração, e que evite sair de casa

2020-12-16 às 16:02:30) No final da manhã desta quarta-feira, Dr. André Miguel Sidor Coraiola falou ao Oberekando, como presidente, tanto do Conselho Municipal de Saúde de Telêmaco, como do IDF (Instituto Dr. Feitosa). Na pauta, o momento crítico de Covid19, na cidade, e em toda região.

“Nós hasteamos a bandeira vermelha! Para as pessoas descrentes, para as que não acreditam na gravidade do que está acontecendo, vou relatar da seguinte forma: Não há mais leitos de UTI´s disponíveis! As pessoas vão perecer! Muitas delas que precisem de leitos e que não existem mais, pois já estão ocupados! Essas pessoas têm que ter consciência da gravidade, para não chegar nesse ponto dos acontecimentos”.

 

ALERTA PREMENTE AOS JOVENS!

Dr. Coraiola fez um chamamento especial aos jovens, principalmente: “Por quê aos jovens?  Porque o jovem é historicamente mais forte, mais rápido, e está com a saúde perfeita e é muito mais resistente a desenvolver uma síndrome respiratória grave, como é o corona, ou mesmo vir a óbito. Mas esses jovens, estão aí se aglomerando, festinhas, postos de gasolina, churrascos, raves, e baladas, eles precisam ter consciência de que eles estão se contaminando, e estão contaminando os seus parentes mais doentes, mais velhos, e vão contaminar o avô, a avó, o pai, a mãe, o tio, um vizinho mais velho, o padrinho, e as vezes até colegas da mesma idade, mas que têm doenças (Citou aqueles com comorbidades, e que por muitas vezes, este que possa transmitir, nem tem conhecimento deste estado)”, e que agravadas, podem o levar para uma Uti e até a óbito”. Sem que haja essa conscientização, e sem os cuidados básicos como o uso de máscara, lavagem constante das mãos e uso de álcool em gel, eles se tornam uma bomba relógio, quando se fala em contágio, e nessas circunstâncias.

Pontua ele, que o momento não está se dando, - gravíssimo-, pela falta de informação, mas pior, “pela falta de atitude! ”. Continua, aos jovens: “Você não acredita porque acha que será exceção à regra! ”, mas que isso está trazendo contaminação!

DOS ADOLESCENTES, lembra ele que são inimputáveis, legalmente, e que cabe aos pais, ou a um avô, chamá-los num canto e os aconselhar: “Escute... eu gerei você, eu criei você e estou te dando condições de você viver, de estudar, de conviver em sociedade, e você não pode me pagar pelo que eu te faço, me contaminando, e me matando! ”. Para esses de mais idade, esta atitude, “é um dever de sobrevivência”, assinala o entrevistado.

 

CUIDEM-SE, HONRANDO A ENTREGA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE EM SALVAR NOSSAS VIDAS!

Depois de comentado da gravidade de um abarrotamento ainda maior do sistema, já sem vagas, do estado de doação pessoal dos profissionais de saúde, em cerca de já, oito meses não terem folga, em prol de salvar vidas..., ele questionou: “A gente nota, que existe alguma coisa esquisita no ar, que não se explica, das pessoas não terem medo! Colocarem em risco a sua própria sobrevivência! Pode acontecer sim... pode acontecer sim... e a gente fica muito preocupado, porque todas as perspectivas que existem, são péssimas para janeiro e fevereiro.

GRIPE ESPANHOLA: Desta tragédia ocorrida no início do século 20, André lembrou que para escapar da morte (do contágio), muitas pessoas iam para o interior, para as chácaras e fazendas, e que hoje, em entrevista ao Repórter TB, do recém-eleito vereador Jeferson Abreu, deu esta dica a quem possa se deslocar a sítios ou interior das cidades, que os faça, até que a situação se apazigue! “Saia dessa vida urbana que você está, e vá para a vida rural”.

 

PEDIDO PREMENTE!

De forma muito humilde, fez ele um pedido de desculpas e perdão à toda comunidade, quando talvez, na condição de presidente do IDF e também do Conselho Municipal de Saúde, “não ter sido ao longo deste ano, suficientemente convincente a respeito dos cuidados necessários” e dirigiu-se nesse sentido também, às famílias de Telêmaco, em dizer: “Talvez eu não tenha leitos para você aqui! Talvez não tenha, porque nesse momento não tem! Amanhã possa ser que tenha, ou talvez não! Possa ser que tenham 10 ou 15 na sua frente, aguardando no PA (Pronto Atendimento), aguardando na Upa, aguardando em algum lugar para que você possa receber oxigênio, respirar e continuar vivo! ”. Ele, neste momento falou: “Quero pedir a ajuda de vocês, porque neste momento, se vocês não se conscientizarem, não se protegerem, vão sobrecarregar os hospitais aqui da cidade e as pessoas vão ficar à mercê da própria sorte, que não vão ter médico, não vão ter medicamento, não vão ter leito, e portanto, ao final de tudo, talvez, não haja cuidado nenhum com aqueles pacientes! Fica essa dica de ouro! Fica este pedido nosso! Toda sociedade organizada, coerente e inteligente, está se mobilizando a favor disso. Peço a você que está nos assistindo, que engaje, que entre ombro a ombro, para se preservar, para se proteger! Use máscara, fique em casa, e só saia no estritamente necessário”, dentre outros cuidados por ele citados.

Ao fim, explicou que ele, como presidente do IDF, está correndo risco 24 horas diariamente, por ser papel de ofício dele, na função, “mas você que está me assistindo não precisa correr esse risco e fique em casa! Mas se eu estou correndo esse risco aqui dentro, coloco minha vida em risco aqui, dos meus funcionários, dos médicos do Hospital, de todo mundo, pra você não se cuidar, eu não vou conseguir, quando você precisar de mim, te acudir! ”.

O bate-papo foi encerrado, com citação de todas as precauções para os festejos natalinos e de fim de ano, mas que, de tudo, se evitem aglomerações e que seja feito esforço, para encontros e brindes, por força do momento, apenas online, ou por telefone... para o bem, e a vida, de todos!

LEIA TAMBÉM:

FESTA DE FINAL DE ANO, COVID E O PARANÁGOVERNO LANÇA NOTA ORIENTATIVA VISANDO EVITAR MAIOR PROLIFERAÇÃO DE CASOS

--

D