ONLINE
91




Partilhe esta Página

ACITEL

s

sr

AWEF

ds


“A DENGUE MATA” ALERTOU DR. ANDRÉ CORAIOLA
“A DENGUE MATA” ALERTOU DR. ANDRÉ CORAIOLA

Ele falou, como presidente do Conselho Municipal de Saúde, dos 3 casos não importados, confirmados em TB

x

2020-02-18 às 18:34:42) Uma entrevista onde sem rodeios, ou palavras de discursos, a chamada é de URGÊNCIA quanto aos cuidados para se combater a dengue. Falou ao Oberekando, o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Dr. André Miguel Sídor Coraiola, que também preside o IDF – Instituto Dr. Feitosa.

“Hoje peço a máxima atenção de quem nos assiste, em Telêmaco Borba: A questão é sobre a dengue, que antes estava só se avizinhando, mas hoje ela já existe, de forma concreta aqui no município. O que que é a dengue? A dengue é uma virose, transmitida por insetos e um desses assemelhado ao pernilongo, conhecido como aedes aegypti, “que na tradução oral, quer dizer ‘o odioso do Egito’”. Este, trazia as pragas de doenças desde a história antiga, e o aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, zika, febre amarela e chikungunya: “Estamos lutando contra um mosquito! Mosquitinho que não chega a um centímetro de comprimento, pesa menos de um grama, e que as pessoas não acreditam que podem ficar doente, que podem ter dengue, que podem morrer”.

 

3 CASOS CONFIRMADOS SÃO DE TELÊMACO E NÃO VIERAM DE FORA

Hoje se tem três casos autóctone, que são casos que apareceram aqui em Telêmaco e não são casos importados – não vieram de fora. “Três casos funcionam com uma PG (Progressão Geométrica)”, e acrescentou: “De cada dez casos, um acaba hospitalizado, e de cada cem casos, um é óbito”.  Para Dr. André, “as pessoas não se deram conta, em que pese a Prefeitura Municipal informando, Conselho Municipal de Saúde informando, Secretaria de Estado da Saúde informando, Regional da Saúde informando, Comissão da OBA informando”.

Disse Coraiola, que existem duas formas de se evitar o mosquito:  Uma é o preventivo, que é evitar a proliferação do mosquito, impedindo a formação das larvas, e a outra é matando os insetos. A seu modo de ver, a falta de combate à dengue tem três formas só: “Ou você não combate por ignorância, que é burrice propriamente dita, ou você não combate, por preguiça, literalmente, de limpar o seu terreno, de limpar as calhas de seu telhado, de tirar pneu, de tirar sapato velho que está no quintal, de tirar pet, de tirar tampinhas de garrafas, os vasos de flores, e a terceira, de não prevenir pela porquice, aceitando a sujeira, lixo assim entendido, dentro de sua casa, dentro de seu terreno”.

 

RESPONSABILIDADE COM SEU TERRENO E FICAR ATENTO COM O TERRENO VIZINHO: DANOS COMUNS

Além de todos os cuidados com a prevenção de não formação de focos e criadouros, a população deve comprar inseticidas, repelente, - e usar bastante repelente -, principalmente as crianças e idosos. Outro alerta: “A doença pode não estar em seu terreno. Ela pode aparecer no terreno do vizinho!”. E ao perceber isso, para André, isso ultrapassa, - depois de tantas informações a respeito da prevenção -, “de uma questão de saúde pública e de vigilância sanitária, para entrar numa questão de âmbito criminal”. E esta questão “é você aceitar o risco, de contaminar e matar até o seu vizinho, porque não cuidou de seu terreno”.

 

CUIDADO ESPECIAL COM IDOSO, CRIANÇAS E PESSOAS COM BAIXA IMUNIDADE

Estão mais vulneráveis, as pessoas idosas, crianças bem novas e pessoas com baixa imunidade por terem doenças de base, que são câncer, HIV, uma gripe forte, por exemplo. Nestes últimos casos, acometidos de serem picados pelo aedes, podem causar óbito em poucos dias, inclusive, por já estarem debilitados.

CONSELHO DE SAÚDE ATENTO: O Conselho de Saúde está empenhadíssimo nessa questão da dengue, dando todo suporte à Secretaria Municipal de Saúde. Estamos participando das decisões da Regional de Saúde. Estamos participando das decisões junto à Ordem dos Advogados do Brasil, que também está com uma Comissão de Saúde. Então nós estamos muito atentos. E eu, como presidente do Conselho de Saúde, cabe a mim, em última análise, como autoridade na área de saúde, como aquele que realmente coloca a orquestra pra funcionar, falar da maneira mais direta possível. Não é um linguajar técnico da Saúde, mas sim, simples, e que as pessoas conseguem entender”.