Professor Klécius, a pedido do Oberekando, comentou o que representou a pausa para a empresa

2020-05-06 às 08:46:35) Ontem, ainda pela manhã, o professor Klécius foi o entrevistado para comentar da importância da reabertura da Coliseu Top Tem Academia, uma referência no ramo, para Telêmaco e região, que se deu há pouco mais de uma semana. Na ocasião, fez questão de, com sua experiência, pedir licença aos amigos empreendedores deste setor, e expressar-se, naquilo que ele sentiu, o que sentiram todos os demais, que têm a responsabilidade de cuidar da saúde e bem-estar do corpo e da mente de seus alunos.

Disse Klécius dos Santos Silva: “Pra nós é momento de emoção até, poder voltar a trabalhar, e poder voltar a fazer aquilo que a gente sabe fazer, que é propagar saúde”.

Ele, respondendo ao Site, qual a sensação de uma academia parada, medidas as proporções, claro, disse ser fúnebre, comparando-se a algo que esteja morrendo e que faz parte de você, e está fora de você! Sensação de impotência, de desespero, e de acompanhar as pessoas que vivem disso. As outras academias, e não só de Telêmaco Borba, da mesma forma.

Neste sentido, comenta também que o momento uniu este setor, sendo feitas inclusive, reuniões dentro da própria Coliseu, com os demais proprietários, para achar um meio, uma forma, trocar ideias, encontrando como voltar a trabalhar, de forma segura: “Com isso, a gente elaborou algumas ideias, algumas sugestões, para o nosso Ministério Público, para a nossa Prefeitura. Diante disso, a gente sabia que as pessoas estavam em casa, com depressão, síndrome do pânico, doenças psicossomáticas, psicológicas, pessoas com diabetes que precisam da atividade física”. Foram colocadas muitas regras para esse momento, como medição de temperatura, disponibilidade de álcool em gel, entrada somente com máscaras, redução do período de treino, também do número de alunos/aula, e pessoas do grupo de risco sem aulas: “E assim a gente levou esse material, unido com todas as academias, e graças a Deus, deu certo”.

Como empresário deste segmento, explicou que numa situação, como foi a paralisação, o que mais dói, no caso, doeu, “não é você ter a conta do seu carro para pagar, a prestação de sua casa também! O que dói é você não ter para pagar seus funcionários, colaboradores que são muito mais que colaboradores... são amigos, e são pessoas de dentro de nossa casa”. Ele, como outros que muito de ouviu Brasil e mundo afora, para quitar com seus colaboradores, desfez-se de bens materiais para não os deixar na mão.

“Quero dizer a você que está acompanhando este momento, que está sofrendo, que tudo vai passar, e a gente vai sair disso tudo vencedor, e com certeza, melhor, espiritualmente, e emocionalmente. Quero pedir pra você que acredita na força e na fé, que você lute! ”. Usou Klécius uma expressão que lhe acompanha: “Força para lutar. Fé para vencer! ”.

Agradeceu, sem citar nomes, a vários alunos, especialmente, àqueles da corporação das Polícias Militar e Civil, “que durante esses 30 dias que a academia ficou fechada, me surpreenderam”, quando o ajudaram para suprir necessidades: “O que vocês fizeram não foi por mim. O que vocês fizeram foi pela Academia Coliseu, e foi em especial, pelos funcionários, que precisavam receber, e era o maior flagelo que eu estava sentindo”. De acordo com Klécius, “foram muitos amigos, que pediram o número de minha conta, e eu tinha vergonha de passar e eles pediam para algum aluno meu: Para você que teve esse ato, você sabe que estou agradecendo a você, também! ”.

Muitos policiais, autoridades de diversos segmentos, líderes religiosos, médicos, advogados, dentre outros, frequentam a Coliseu

Neste momento de pandemia, o professor aproveitou para lembrar que é a imunidade de cada um que fará a grande diferença para se ultrapassar situações como essas: “Procure uma academia”, falando em nome de todos, que atuam e comandam esta área.

Um agradecimento especial à família, foi feito. Ao preponderante porto seguro, especialmente nesta hora, ele não esqueceu do “muito obrigado” à esposa e a filha!

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