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JORGE CARDOSO, DE TIBAGI FECHA A QUINTA ENTREVISTA
JORGE CARDOSO, DE TIBAGI FECHA A QUINTA ENTREVISTA

Diálogo com os vice-prefeitos trouxe a trajetória deste, com relevantes serviços à comunidade

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2021-04-23 às 09:34:36) A quinta entrevista com vice-prefeitos da região abrangida pelo Oberekando, que compõem as cidades de Telêmaco Borba, Curiúva, Figueira, Reserva, Imbaú e Ortigueira, foi com Jorge Cardoso, na manhã de ontem, quinta-feira, na sede do governo municipal, em Tibagi. Ele, vereador de três mandatos, e duas vezes secretário de Saúde, nasceu em 08/12/1952, e é comerciante.

Elogiado por este site, a abertura, tanto dele, quando de Butina, e a facilidade no agendamento para esta conversa, disse que, ao serem pessoas públicas, devem prestar contas à sociedade.

 

HISTÓRICO DE TRABALHO AO PÚBLICO

“Me deram a oportunidade de ser vereador de Tibagi pela primeira vez, no ano de 83. Até hoje eu não sou muito certo da cabeça, naquela época eu tinha 30 anos e então era pirado. Foi aquele ano que houve uma prorrogação de mandato, e os prefeitos ficaram seis anos, e ficamos seis anos como vereador. Após isso, deixei a vida pública, fui cuidar de minha vida, e ai voltei em 96. Fui candidato a prefeito aqui em Tibagi, concorri na época, com duas feras, tradicionais, o falecido ex-prefeito Homero, uma excelente pessoa, excelente administrador, e o único médico que tinha do outro lado, o Dr. Eugênio, pessoa respeitada que não exerce mais a Medicina, mas está até hoje na cidade”.

Continuou: “Após isso, fui secretário da Saúde, com Dr. Zezito. Fui o primeiro secretário de Saúde a entrar e sair com o prefeito”. Novamente a mesma função, agora, com a prefeita Ângela, e saiu pouco antes, para se candidatar e ser eleito vereador. “E aí, pós esse ano, o Butina me convidou para fazer parte da equipe dele, da equipe política, porque eu sou do PTB, e o grupo achou por bem que eu apoiasse Butina, e o povo nos deu, mais esta obrigação, que é gerir este município por quatro anos. E gerir bem!”.

O fato de seu ofício, como comerciante, e numa cidade de perímetro urbano pequeno como Tibagi, acaba auxiliando na questão política, mas segundo ele, traz a cobrança, porque você não pode se esconder. Em território, o município é o segundo maior do Paraná.

 

FAMÍLIA!

Nascido em Ventania – na época, pertencente à Tibagi, tem três filhos, que são Babliton Marcondes Cardoso, que e engenheiro mecânico, trabalha na área de Vendas na Volvo, nos Estados Unidos. “Tenho uma filha que é formada em Comércio Exterior, e que não exerce a profissão porque o marido mexe com a agricultura. O filho mais novo, Jorge Cardoso Júnior, é advogado formado na UEPG de Ponta Grossa, e que já compôs a Secretaria de Administração de Telêmaco. A esposa, dona Maria Isabel, 47 anos de casados. Foto acima, de quatro anos atrás!

 

SERIEDADE E RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

O tio dele, Irineu Gobo, - pai de Gobo, que fora secretário na época de Gibson, em Telêmaco -, quando foi prefeito, trouxe a luz elétrica e água encanada, “trouxe as cooperativas para Tibagi, deu o primeiro passo”, nisso que é o sustentáculo da economia até hoje. Vieram as duas cooperativas, que são a Batavo e a cooperativa agrícola. “Ele sempre nos ensinou o seguinte: Nunca misture um real do teu dinheiro, com o dinheiro público, porque ai você recupera aquele um real, e você acha fácil. Ai você mistura cinco, daqui a pouco você ta misturando 10. Público e privado... não misture as duas coisas. Nunca misture a sua vida pessoal com a vida pública, principalmente na área financeira”

Disse ele que a coisa pública é inebriante. “Veja,, você passa a ter contato com pessoas. Uma vida que talvez, a sua própria vida não propicie isso. Você vai à Curitiba, por exemplo, você vai almoçar com o deputado, num restaurante que talvez você pensasse duas ou três vezes para adentrar, por causa do valor. Então, se você não souber separar essas coisas, ela se torna muito perigosa”.

 

SONHOS PARA TIBAGI

Na cidade, conforme Cardoso, existe o gargalo, aonde alguns falam em 9 mil, “mas eu imagino, 6 mil quilômetros de estradas vicinais. Todas as nossas estradas vicinais, precisam de conservação! Nós temos um compromisso muito sério, pois Tibagi é um município extremamente agrícola”. O segundo item lembrado por ele, foi a grande necessidade de emprego, e principalmente para mulheres.  “Nós precisamos de uma indústria social em Tibagi, que gere empregos. Vamos correr atrás? Vamos correr atrás!”. Outra necessidade por ele enumerada, é a melhoria da Educação. É um defensor do ensino técnico, mesmo que tenha tido os três filhos formados em universidades públicas. “O que o Brasil precisa é de profissionais capacitados, formados no ensino técnico”.

 

INTERNOS DE COLÉGIO AGRÍCOLA EM CASTRO, ELE E O PREFEITO ARY, DE ORTIGUEIRA

“Eu e o Ary fomos internos do Colégio Diocesano Santa Cruz, de Castro”, e com um diretor alemão, disse ele, e que Ary pode lembrar, falava que os estudantes pudessem tirar, não somente 10, mas 12 em Geografia, História, ou Português, mas se não soubessem Matemática, “você vai pro pau, você vai reprovar!”. Por outro lado, confidenciou, que se podia até tirar 4 em alguma matéria, mas se conseguissem 10 em Matemática... estavam aprovados!

UM SEGREDO: Pedido à Jorge pelo Oberekando, algum fato engraçado de Ary, foi muito companheiro, e com muito bom humor, se limitou a dizer que – bem magrinho, e pequeno – era bom jogador de futebol, na época. Havia uma rixa em Castro, entre os diretores dos dois internatos da cidade, “e isso passava pra nós, não é? Assim como nós íamos todos os domingos à igreja, mas não que a gente queria ir à igreja, mas a gente queria ver as meninas do São José!”.

REDENTORISTAS COM NOVICIADO NO PRÉDIO AONDE HOJE É A PREFEITURA: “Ouve-se, mas não é do meu tempo, e fala-se na cidade, que de cada 10 noviciandos que vinham aqui, parece que 9 desistiam de serem padres”.

No Diocesano, ele concluiu o ginasial, e foi para Ponta Grossa planejando a continuidade aos estudos, mas, foi quando, ele aos 21, encontrou a pretendente, de 16, e acabaram se casando, fato que dura já, 47 anos, e de uma linda união. Na verdade, disse, sendo eles conhecidos do Barro Preto, hoje município de Ventania: “A gente era vizinho, e já se beliscava, então...”.

De forma bastante inteligente, perguntado sobre a família, os velhos e bons hábitos, a religiosidade, a crença que faziam as pessoas mais generosas e até mesmo tementes, fez um contrabalanceamento com a modernidade trazida pela eletrônica, e que chegou –deixou claro que essa é sua opinião – atropelando tudo, “foi colocado abruptalmente, para que as pessoas usufruíssem desses serviços – citando por exemplo o “boom” do celular.

Mas ponderou, que para entrar neste aspecto pelo jornalista perguntado, tem que se dar exemplo. Citou que dos 3 filhos que tem, deles nunca cobrou, de fumarem ou não, mas explicava sim, que o pai (o entrevistado), era fumante. Nenhum dos três fumam, “e eu falava para eles, que eu fumo porque sou um idiota”, jogando a eles, a escolha. Concluiu que “a gente precisa dar exemplo, ou conversar, com a sociedade”. As coisas mudam com o tempo, e quem diria da existência do Whats App, com as suas facilidades, e a comunicação, citando a conferência do Clima, aonde os presidentes das nações estão em discussão, e todo o mundo, em tempo real, assistindo. (Isso na quinta-feira, ontem).

Disse que vê a necessidade de se criar um curso técnico em Tibagi, até porque o número de frequentadores de universidades (especificamente, a UEPG, em Ponta Grossa), de Tibagi, é muito pequeno. “Culpa do nosso cidadão...? Não! Como é que o nosso cidadão vai concorrer com aquele que terminou o segundo grau em Ponta Grossa, Castro, ou Telêmaco Borba, aonde ele fez o cursinho preparatório para ir pra universidade... é desproporcional!”.

A responsabilidade em cumprir aquilo que foi dito em palanque, comparou “a forma como o Ronaldinho Gaúcho saiu da seleção – pedindo para ele voltar, e não ser, mandado embora”.

 

MENSAGENS AO PREFEITO E À POPULAÇÃO

Pedido, para encerrar a entrevista, que ele deixasse, mas de forma com que a população pudesse presenciar nesta matéria, um recado ao prefeito Butina, disse: “Bom, o prefeito sabe da responsabilidade e dos compromissos, que nós assumimos. Ele tem conhecimento, e por ora ainda não deu tempo de pôr em prática, muitos deles. A população nos cobra, com razão, com muita razão, porque nós nos comprometemos e fomos eleitos para isso”, dizendo que tem certeza que ele os cumprirá: “Espero, e tenho certeza que isso vai ocorrer!”.

O RECADO À POPULAÇÃO: Este, “é puro, simples e direto. Assumimos um compromisso e eu não abro mão daquilo com o qual nos comprometemos”.

 

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