Posicionamento do IDF
FONTE: IDF
2022-04-07 às 07:34:04) "Chega de Silêncio! Gestores e Profissionais de saúde rompem o silêncio para expor a crise da maior rede hospitalar do SUS.
Setor filantrópico vive a maior crise da história e faz movimento para sobrevivência. Com ação em tramitação que impacta ainda mais o financeiro dos hospitais, CMB se mobiliza em clamor por recursos.
Filantrópicos requerem a alocação imediata de R$ 17,2 bilhões anuais para o equilíbrio econômico e financeiro no relacionamento com o SUS.
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Como é de conhecimento de todos, o setor filantrópico de Saúde vive a maior crise da história e faz movimento para sobrevivência. Com ação em tramitação que impacta ainda mais o financeiro dos hospitais, a CMB e suas Federações se mobilizam em clamor por recursos.
Por isso, a Femipa convoca todos os seus afiliados e hospitais filantrópicos do Estado Paraná a se engajarem na campanha Chega de Silêncio – Gestores e profissionais de saúde rompem o silêncio para expor a crise da maior rede hospitalar do SUS. O movimento tem como principal objetivo apresentar aos brasileiros o tamanho dos desafios que enfrentamos e que se intensificam a cada dia, nessa relação dos hospitais com o Sistema Único de Saúde (SUS).
No mês de abril, estão planejadas diversas ações para mobilizar gestores, hospitais, profissionais de saúde, sociedade civil, pacientes, o Parlamento e o Executivo brasileiro. Todos vão receber por e-mail os materiais da campanha, com programação da ação, modelos de documentos e peças iniciais para que todos possam se mobilizar. Solicitamos a máxima e urgente atenção de todos os filantrópicos, afiliados ou não, na adesão desse movimento"
A PALAVRA DO IDF:
Confira abaixo, como se pronunciou nesta questão, o presidente do IDF – Instituto Dr. Feitosa, Dr. André Miguel Sídor Coraiola, nesta relevante questão:
“Dou conhecimento a todos que a CMB (Confederação das Misericórdias do Brasil) junto a FEMIPA (Federação da Misericórdias e Filantrópicos do Paraná) onde o IDF é filiado a ambas, resolvemos mutuamente divulgar publicamente o atual estado de calamidade dos hospitais ligados ao SUS no Brasil.
O movimento busca o reconhecimento do setor pelas autoridades e busca o custeio adequado para a atual realidade que envolve os hospitais, que vivem uma constante de incertezas e sobressaltos. Vou encaminhando nos próximos dias as novas notícias e mesmo os demonstrativos da realidade a que nos deparamos.
Em que pese o IDF ser diferenciado, há 8 anos (desde que me dedico ao hospital) só vejo a realidade do SUS piorar. Há uma enorme incompreensão de gestores públicos e mesmo do segmento da saúde, da linhas e redes do SUS, e da priorização e uniformização que deve ser dada. Há uma contaminação enorme de agentes que insistem em minar a rede SUS com atores que são legalmente impossibilitados de atuar nisso. Esse movimento reivindica não só a conscientização mas mesmo a responsabilização daqueles que insistem em enfraquecer o SUS, deixando de fortalece-lo, como constitucionalmente deve ser. O IDF acaba por custear o SUS através de faturamento de fontes não-SUS, o que gera uma insegurança institucional das mais perniciosas. Por conta disso o movimento que apresento, que trará a realidade aos olhos de quem não a conhece e mesmo dos olhos que a desprezam. Devo relatar que para cada beneficiário de plano de saúde há 9 que dependem do SUS, a começar pelas famílias que não são aparadas pelo plano de saúde de algum de seus membros. Realidade difícil e de enfrentamento heroico. Quero deixar a todos cientes e advertidos disso, pois a realidade da pobreza, da inflação, da potencial falta de alimentos, dos reflexos da geopolítica e mesmo do desinteresse nesses assuntos irá criar um quadro que a todos afetará e mesmo, atingirá”.
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